Festa dos Tabuleiros - autarquia - UNESCO
Festa do povo de Campo Maior
Património Imaterial da Humanidade da UNESCO
Segundo o Observador online, que cita a Lusa, o Comité do Património Mundial da UNESCO, reunido em Paris, acaba de aceitar a inscrição das "Festas comunitárias do povo de Campo Maior" na lista do Património Mundial Imaterial da UNESCO, onde já estão também o fado, os chocalhos alentejanos e a cerâmica preta de Bisalhães. A festa campomaiorense realizou-se pela última vez em 2015, ao que consta devido a questões de financiamento. Apesar de ter no concelho as empresas ligadas aos Cafés Delta, de envergadura europeia, a câmara local não é tão rica como a de Tomar, que em 2019 assegurou um total superior a 600 mil euros à Festa dos Tabuleiros.
Esta aprovação constitui mais um obstáculo a vencer pela candidatura tomarense, entregue há dois anos pela Câmara, mediante ajuste directo de 75 mil euros, ao mesmo professor universitário que liderou a processo de candidatura da festa alentejana. Como se sabe, as "Ruas populares ornamentadas" que integram a Festa dos Tabuleiros, mais não são afinal que uma cópia fiel da festa de Campo Maior, o que é bem capaz de desagradar, tanto ao Comité do Património Nacional, que já sugeriu o aperfeiçoamento da candidatura tomarense, como sobretudo ao Comité do Património Mundial da UNESCO, que detesta cópias e imitações.
Não será nada de inultrapassável, desde que entregue a quem saiba o que está a fazer e tenha capacidade efectiva para se relacionar previamente na UNESCO, em Paris. Não vai ser tarefa fácil.
https://observador.pt/2021/12/15/festas-do-povo-de-campo-maior-classificadas-pela-unesco-como-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade/
Sem comentários:
Enviar um comentário