sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

 

Fotomontagem da Várzea grande após as obras. Tiveram azar. As árvores secaram todas e o novo espaço não serve praticamente para nada. Mais de três milhões de euros de "estragação" urbana.

Autarquia - economia - investimentos

A confirmação da fraqueza económica tomarense

Já se desconfiava, a partir do momento em que a maioria PS apresentou um orçamento municipal para 2022 da ordem dos 44 milhões de euros. Não só porque a oposição PSD disse logo que era exagerado em termos de previsão de receitas, sendo mais realista falar de 25 milhões, mas também e sobretudo ao recordar que o orçamento municipal tomarense para 2014 (há oito anos!) foi do mesmo montante.
Agora é o vizinho município de Torres Novas que sem querer põe à mostra a miséria tomarense, ao apresentar um orçamento para o próximo ano de 44,1 milhões de euros. Torres Novas tem menos 3 mil eleitores inscritos que Tomar. Quase o equivalente à freguesia da Madalena-Beselga (3.300 eleitores inscritos), a maior população fora da áera urbana. Se a isto juntarmos a  evidente "estragação" proposta para algumas áreas pela maioria nabantina, e recordarmos que Torres Novas atribuiu subsídios às colectividades bem inferiores aos de Tomar, seria caso para enorme preocupação, não fora o caso do evidente contentamento, enorme ignorância e conhecida mansidão do eleitorado tomarense. No vale do Nabão passa tudo. Sem protestos ou críticas de maior. Gente feliz sempre foi outra coisa.
Quer confirmar a desgraça? Assegurar-se de que o malandro do crítico mal intencionado do costume não está a enganá-lo? Pois aqui tem e boa leitura:

3 comentários:

  1. O António Rebelo gosta de enfatizar a situação local mas não é só Tomar que está numa crise económica e social muito grave, tal acontece em todo o país e para meu espanto a malta não se rala com esta desgraça. Aliás, com todo o respeito que O António Rebelo me merece nem acho correto considerar O micro cosmos de Tomar isoladamente, é uma região demasiado pequena. O PS vai vencer outra vez. Ainda há pouco li uma entrevista de um banqueiro português muito famoso, o Sir António Horta Osório, cavaleiro do Reino de sua majestade a rainha, em que o mesmo dizia que os Portugueses vivem numa grave crise nada há muitos anos e pouco parecem a se importar com isso. Concordo plenamente com ele...

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    1. Concordo consigo, Helder. A crise é geral e não parece ter fim. Enfatizo a situação tomarense porque é a área do blogue. Além disso, ignoro em detalhe o que vai por esse país fora, mas sei que em Tomar há recursos para vencer a crise rapidamente. O problema é que a maioria PS tomarense (e se calhar a nacional também) só se preocupa com a sua manutenção no poder. Em vez de arranjar planos eficazes de recuperação económica, preferem gastar o dinheiro na compra de votos de forma encapotada. E os tomarenses até vão na conversa. Já o Lopes Graça clamava "Acordai!!!"", mas quê? Dá muito trabalho e o descanso nunca fez mal a ninguém.

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  2. As coisas vão piorar bastante, a câmara vai deixar de ter tanto dinheiro para gastar porque os juros vão aumentar, o governo deixa de poder subvencionar as contas da câmara com tanto dinheiro como até aqui e o serviço da dívida da câmara também aumenta. Prevêem -se tempos difíceis...

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