sexta-feira, 20 de abril de 2018

Uma pequena correcção

Aqui há tempos, um daqueles artistas comentadores anónimos disse num blogue local que o administrador de Tomar a dianteira estava em Fortaleza, no Brasil, assim uma espécie de Reboleira. Enganou-se por pouco. Apenas uma letra. Realmente aqui no apartamento é a REBELEIRA, por razões evidentes.
E vive-se bem por estas bandas. 60 metros quadrados, ar condiconado no quarto, TV de 70X110 cms., ampla varanda virada a nascente, dois ascensores e um monta cargas, segurança vinte e quatro horas, com controle e registo de entradas, lugar de garagem, com porta automática accionada pelos seguranças a partir da portaria, tudo isto a menos de cem metros do mar. Da praia de Iracema.
O panorama aqui da varanda, numa manhã de chuva, é este:

(Clique sobre a foto, para ampliar)

À esquerda, prédios de habitação, em baixo a Rua Atualpa e o Hotel Alfa, logo a seguir o Hotel Ibis. À direita, lá mais ao fundo, do lado direito da Avenida Monsenhor Tabosa, o Hotel Coimbra e antes deste o Hotel Aquário, perto do Banco Bradesco.
Do lado esquerdo da imagem, naquela nesga entre o prédio azul e branco e o prédio branco lá mais em baixo, é possível aperceber o mar. Usando a tele-objectiva, o resultado é este (a coluna ao meio é o poste de iluminação pública):


Perguntará quem leu até aqui se ficam muito caras umas férias por estes lados de Fortaleza - Ceará. Nem por isso. O maior problema é a viagem de ida e volta, pela TAP. Contar entre 800 e 1.200 euros por pessoa, consoante a época do ano. O alojamento é barato, sobretudo agora que um euro rende 4,30 reais. Um bom quarto de hotel, com casa de banho  ar condicionado e próximo da beira-mar, rondará os 35 euros/dia para duas pessoas, com o café da manhã incluído. Mas há apartamentos privados, com todo o conforto, em regime de alojamento local, a 25 euros/dia, sem pequeno almoço, mas com capacidade para 3 pessoas.
A comida é boa e em geral acessível, contando que não venham à procura de sardinhas (que não há) ou de bacalhau. Uma refeição com um prato do fiel amigo, no restaurante João do Bacalhau, pode chegar aos 25/30 euros. Há porém selfservices a peso e livres. Nos primeiros, dependendo do apetite de cada um, uma refeição pode custar 5 euros, mais a bebida. Mas cuidado: a fruta é mais cara que em Portugal. Ainda ontem no Pão de Açúcar da Avenida da Abolição, um quilo de kiwis custava 19 reais = 4, 50€. Consequência do turismo. Afinal, há centenas e centenas de hotéis, por causa dos 6 quilómetros de praia e da temperatura entre 26 e 35 graus, durante todo o ano.
Quanto à cultura, além do espectáculo diário de humor na Piadaria, a meio quilómetro daqui fica o Centro Cultural Dragão do Mar, com biblioteca, ludoteca, conferências, teatro e dança de quando em vez, folclore/música aos fins de semana e cinema todos os dias. Todos os meses há concertos gratuitos ao ar livre, no aterro da praia de Iracema.
É assim a Reboleira do informado artista comentador anónimo. Até parece a ultracultural cidade nabantina. Haja paciência para aturar ignorantes!

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