Imagem Rádio Hertz, com os agradecimento de TAD3
Direito à informação
Mais achas para a fogueira anti-calé
Dois dias após o reparo feito nestas colunas, a Rádio Hertz acaba de noticiar que a PSP de Tomar, via comando distrital, confirma ter havido um caso de furto, seguido de agressão, numa loja do Centro Comercial Templários. Infelizmente, mantém-se a informação parcelar, inaceitável numa sociedade livre. Infere-se que o empresário é chinês, mas quanto aos prevaricadores, nada. Sabe-se apenas que um era do sexo masculino e o outro feminino, eventualmente mãe do primeiro. Acrescenta a PSP - Comando distrital de Santarém, que "foram encetadas diligências no sentido de identificar o suspeito "mas as mesma foram infrutíferas." A senhora não é também suspeita porquê?
Compreende-se. A cidade é grande e o concelho ainda maior, sendo a população residente toda cega e surda, pelo que ninguém viu nem ouviu nada. Há é certo, o proprietário agredido, mas esse é chinês, e como se sabe são todos comunistas e têm os olhos em bico. Por conseguinte, ninguém se pode fiar neles.
Curiosamente, na mesma data mas em Leira, houve uma agressão em grupo (ver 2º link supra) e a PSP local teve uma actuação bem diferente: "A PSP de Leiria está a promover diligências policiais urgentes... ...apelando aos cidadãos que possam ter assistido às agressões que contactem a PSP de Leiria, através do nº 244 859 859."
Por conseguinte, em Tomar, com 40 mil habitantes, não se conseguiu identificar o suspeito nem a suspeita e as coisas ficaram por aí. Em Leiria, com 150 mil habitantes, a PSP também não conseguiu identificar os suspeitos, mas apela à população para ajudar nessa tarefa, o que não foi feito em Tomar.
Temos assim, usando terminologia chinesa da época Den Xiao Ping, um país dois estilos. Um em Tomar, onde não se consegue iidentificar suspeitos, e fica-se por aí. Outro em Leiria, onde se pede a colaboração da população para identificar suspeitos. Nada contra. Apenas uma observação à PSP do comando distrital de Santarém. Podem seguir à risca as instruções que vos foram transmitidas pelos eleitos com poder para isso, no sentido de proteger determinada etnia, conhecida pelos seus desmandos. O que não devem é tratar a opinião pública como se fôssemos todos criancinhas. Valeu? Então façam favor de recorrer à população tomarense, e identifiquem prontamente o tal suspeito e a sua alegada mãe, de forma completa: idade, residência, naturalidade, profissão e etnia.
Depois não se admirem se nas próximas eleições o CHEGA obtiver resultados inesperados e indesejados pelos instalados. Com tanta asneira deliberada...
Li á pouco tempo que em Guimarães um proprietário teve de pagar 30 ou 40 mil euros porque atropelou um ladrão de 19 anos que apanhou em flagrante delito partindo-lhe as pernas.parece que estava a roubar 2 moedas de prata no valor de 680 euros.
ResponderEliminarAcontece. Em Portugal, por razões que me escapam cada vez mais, as autoridades têm sempre muita dificuldade para identificar e deter os suspeitos. Quando apesar de tudo conseguem, os tribunais raramente condenam, por falta de provas e de testemunhas. Ninguém viu nada. Nem mesmo os que assistiram a tudo.
EliminarSabedores disso, os comerciantes e outros lesados, daqueles à antiga, procuram defender-se, baseados na ideia antiga da legítima defesa, como nos filmes do oeste americano. Enganam-se. São condenados em tribunal porque ninguém pode fazer justiça pelas próprias mãos. É crime. Os tribunais portugueses não parecem saber o que é isso de legítima defesa. Com o ensino que temos, não me admira.