segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Aspecto da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro -Brasil

Réveillon 2023/24

Uma noite para recordar 

e as manias de alguns

São oito da manha em Fortaleza CE, o termómetro marca 28 graus e ali na paragem de autocarros da Monsenhor Tabosa, que se vê aqui da varanda do 14º piso, cerca de cem pessoas ainda aguardam transporte para regressar a suas casas, após mais uma noite memorável no aterro da Praia de Iracema, onde estiveram 600 mil pessoas, informa a prefeitura. Choveu e continua a chover, mas as pessoas não arredam pé, nem usam guarda-chuvas ou impermeáveis. A chuva lava a alma, dizem por aqui, onde predomina a seca, com centenas de povoações abastecidas por autotanques. É outra mentalidade.
Aproveitando o ensejo, em Tomar, o conterrâneo Seco Silva aproveitou para recordar, no Facebook, um réveillon em Copacabana, no Rio de Janeiro, em que se sentiu mal, por estar rodeado por "quase quatro milhões de pessoas". Certamente uma crise de ansiedade, provocada por agorafobia, uma maleita que se julga ter origem genética.
O azar do estimado patrício Seco é que a prefeitura do Rio de Janeiro acaba de anunciar que estiveram esta noite em Copacabana cerca de dois milhões de foliões. Tendo em conta que não é plausível ter havido esta noite menos pessoas em Copacabana, em relação há uns anos atrás, a dedução impõe-se -o cidadão Seco exagerou. Pecou por excesso. Além de agorafobia parece padecer também de megalomania, síndrome muito espalhada em Tomar. Basta pensar no milhão e meio de pessoas, que segundo o mordomo vinham ver os tabuleiros. Afinal, cinco meses mais tarde, os tomarenses ainda nem conseguiram ver as contas, quanto mais agora o tal milhão e meio de visitantes.



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