quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

 

Caravana de ciganos algures na Roménia.

Comunidade cigana em Tomar

O esclarecimento (incompleto) vem da capital

Apesar de todos os esforços da maioria PS, incluindo declarações do presidente da Câmara que não correspondem inteiramente à verdade, o problema dos ciganos que habitam em Tomar continua na ordem do dia porque se vai agravando.. Mesmo se a informação local nada publica a respeito, por saber que é má educação morder na mão que dá de comer, e que é também a mais controleira da informação desde 1974.
Uma vez que o problema cigano está longe de ser exclusivamente tomarense, não surpreende que um esclarecimento (incompleto) da situação venha da capital, em cujos arrabaldes abundam incidentes de toda a ordem.
Eis o resumo da questão: "Uma população urbana que, com elevada probabilidade, nunca conviveu com um cigano, ou não tem à sua porta imigrantes que não compreende, está muito afastado do que são as preocupações de quem vive nesse mundo.
Os portugueses viveram sempre, em geral bem, com a comunidade cigana. Em localidades no Alentejo eram vizinhos. O que não conseguem suportar é que algumas pessoas dessa comunidade violem as regras e a lei sem que nada lhes aconteça, com a polícia cada vez mais receosa de ser condenada por actuar.

Helena Garrido, Temos de falar de imigração, Observador online, 30/01/2024

A última frase do excerto condensa a situação tomarense: abusos sucessivos e cada vez mais numerosos de elementos da comunidade cigana,  perante a evidente passividade das autoridades Falta porém um elemento essencial. Tomar a dianteira 3 sabe, de duas fontes fidedignas, que tanto em Tomar como a nível distrital, há instruções dos autarcas às autoridades, no sentido de "fecharem os olhos" sempre que possível aos desmandos dos prevaricadores ciganos, que são uma minoria da minoria.
Essas instruções contraproducentes são parte integrante da política autárquica em relação aos ciganos. Não só por causa dos votos, mas sobretudo para respeitar o plano de integração proposto pelos técnicos de serviço social, que têm o péssimo hábito de se considerar únicos detentores da verdade. Vai daí, posto que nas aulas que frequentaram, em geral regidas por docentes de formação marxista, lhes foi inculcado que a integração relativa é a única solução aceitável, uma vez que o modelo de vida cigano é anti-capitalista, e o país está oficialmente "a caminho do socialismo", resolveram adaptar e adoptaram de facto a velha máxima salazarista. Em vez do estafado "Tudo pela Nação, nada contra a Nação", de triste memória, temos agora "Tudo pelos ciganos, nada contra os ciganos". À socapa, para não desagradar a ninguém.
Que fazer então? Agir em três tempos. No primeiro, procurar convencer técnicos sociais e eleitos mais canhotos que não fizeram tudo mal, nem estão a agir deliberadamente para agravar o problema, mas que a situação actual não pode continuar, sob pena de indesejáveis  e graves conflitos sociais, a médio prazo. Além da acentuada ascensão do CHEGA. No segundo tempo, sentar-se à mesa com autarcas e técnicos, para debater o problema cigano em Tomar,  tornando evidente que há sempre mais do que uma solução para qualquer situação problemática.
Finalmente, no terceiro e último tempo, implementar a nova solução encontrada e aceite, sempre numa perspectiva pragmática e menos ideológica, emendando os erros quando necessário, procurando nunca esquecer ou hipotecar o bem-estar da comunidade tomarense no seu conjunto.



3 comentários:

  1. Para quem está à distância de um oceano, está seguramente mais bem informado do que, muitos que residem em Tomar.
    Pedir a inclusão dos ciganos com os mesmos direitos e deveres dos não ciganos é, poderá ser a única via possível para a sua integração.
    Não tenho nada contra os ciganos, mas, usá-los como moeda de troca por votos nesta ou naquela direção é oferecer-lhes um estatuto que não tem nem nunca deveriam ter.
    Generalizar é sempre perigoso e, colocar no mesmo saco assistentes sociais com uma maior propensão para a esquerda ou para a direita é, salvo melhor opinião, usar a ideologia ao invés da razão.
    Entre um cigano e um chega que venha o diabo e que escolha,...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O problema é conseguir que os ciganos cumpram os seus deveres de cidadania.
      Se fizer o favor de voltar a ler o que escrevi, notará que não generalizei nem meti no mesmo saco assistentes sociais mais ou menos canhotas ou canhotos. Limitei-me a referir o ensino que lhes foi ministrado nos nossos estabelecimentos universitários

      Eliminar
  2. Há muitas ciganices no nosso país, gente impune que pensa estar acima da lei. Políticos como o Sócrates, que gastava á tripa forra, e um macaco do futebol que foi hoje preso e que aos anos que andava a gozar com o sistema, fazendo vida de rico declarando o ordenado mínimo. Há vinte anos que se falava no tráfico de droga, intimidação a jornalistas, agressões e outros crimes e só hoje é que intervieram!!! Vejam nas notícias a quem eu me refiro, a um macaco do porto.

    ResponderEliminar