Uma sala de aula num colégio municipal brasileiro.
Política social local
Sem abrigo, imigração e alojamento social
A maioria socialista local tem revelado que convive mal com a crítica, com a tolerância em geral e com o direito à informação. A tal ponto que chegam a duvidar da sanidade mental de quem exerce o direto à indignação, e fazem o possível para não responder cabalmente aos requerimentos ao abrigo do direito à informação.
Fortemente investidos no realojamento dos ciganos do Flecheiro, parece terem esquecido, ou nunca terem aprendido, que o problema dos sem abrigo, ou com abrigo precário, os chamados SDF - Sem domicílio fixo, é um flagelo universal. Vi gente a viver na rua em todos os países que visitei, incluindo em locais inesperados, como Pequim, Moscovo, Havana, Berlim, Paris, Nova Iorque ou Washington. Ainda ontem, uma reportagem no Le Monde abordava o problema dos sem abrigo na Califórnia, um estado norte-americano que se fosse independente, seria a 13ª economia mundial. Pois mesmo assim há, só em S. Francisco, (900 mil habitantes), alguns milhares de pessoas sem domicílio fixo.
Vítimas do capitalismo norte-americano? Então e nos outros países citados, com destaque para Pequim, Moscovo ou Havana? Convém portanto moderar o entusiasmo, por terem conseguido realojar a comunidade do Flecheiro, um problema grave e antigo, porém de importância relativa, mesmo na modesta escala local. Que ainda por cima não foi conduzido da melhor forma possível, levando a consequências menos favoráveis, já visíveis porém ainda por determinar completamente.
Tendo em vista uma melhor caracterização do problema dos sem abrigo em Tomar, Tomar a dianteira 3 tem procurado obter informações da autarquia, infelizmente nem sempre com sucesso. Apenas se conseguiu obter o total de alojamentos sociais no concelho, quando se requereram outros dados, até hoje sem resposta. Mais sorte teve o partido Chega, que recebeu, entre outras, informação sobre as rendas sociais praticadas, as quais oscilam entre os 4,5 euros e os 93 euros mensais. Uma bela pechincha nos tempos que correm.
Mais recentemente, um requerimento da CDU na área da educação, permitiu conhecer dados que se podem classificar de inquietantes, mesmo sem recorrer ao alarmismo. Eis alguns. No corrente ano lectivo estão matriculados no ensino básico e secundário no concelho de Tomar 3.997 alunos, entre os quais 172 "casos problemáticos", devidamente acompanhados por pessoal especializado.
Do total geral, 453 são estrangeiros (11%), a maior parte de fora da União Europeia, que apenas regista 51 alunos. De onde vêm tantas crianças não europeias? De países com afinidade linguística, como o Brasil (183 alunos), Angola (77 alunos), sobretudo.
Mas como perceber os 34 da Suiça, ou os 22 de Inglaterra, países de muito fraca natalidade? Luso-descendentes? Mas então porquê o passaporte estrangeiro? Ou fruto da imigração encapotada, a coberto de passaporte de conveniência?
Eis respostas por encontrar, que serão indispensáveis para a elaboração atempada de uma adequada política municipal de acolhimento de imigrantes e sem abrigo. Outro dado fundamental para o estudo da área, é o total de alunos de etnia cigana que há agora no concelho, comparado com a situação existente em 2013. Haverá finalmente, na ampla oposição local, alguma formação que tome a inciativa de requerer esses elementos, directamente ou via AM? Uma vez requerida, a Câmara será enfim completa e verdadeira na sua resposta? Aguardemos, que 2025 é já ali adiante.
Os sem abrigo geralmente só existem nas grandes cidades. Eles são tantos que é impossível ás câmaras dessas cidades resolverem os problemas e já se habituaram á existência dos mesmos sem abrigo. Jámais conseguirão resolver o problema. Quanto aos britânicos e suíços que residem em Tomar, são malta que investiu na sua maioria no alojamento local. É malta que trabalhavam por conta d'outrém, com bons empregos e bons ordenados, classe média, venderam as casas no reino unido por muito dinheiro e já têm o suficiente para levarem uma vida santa até ao fim da vida. Eles não têm aquele espírito do empreendedor de construir um negócio e de escalar, querem é ir fazendo o suficiente para irem pagando as contas. São investidores que criam muito pouco emprego, eles próprios trabalham no negócio. Quanto aos brasileiros você sabe melhor do que eu porque é que eles estão em Tomar e em Portugal. Fazem pela vida, o mesmo que eu em Inglaterra. No brasil ganham muito pouco, têm oportunidade de sair e de tentarem uma vida melhor e saem do Brasil e Tomar é uma cidade agradável para se viver. O mesmo com os Ucranianos.Muito respeito por essas pessoas. Quanto á comunidade do Flecheiro, a câmera pode ter conseguido acabar com as barracas, aproveitaram muitos anos de juros baixos para irem gerindo a dívida, foram empurrando dívida para a frente, mas a sorte não dura para sempre e fatura há-de chegar. Mas eles nunca hão de resolver o problema da integração dessa comunidade na sociedade, e não é pela côr da pele, é pelos hábitos culturais deles, Eu gostava de saber quantos membros dessa comunidade (do Flecheiro) é que pagam impostos, que contribuem para a sociedade???!!!! A câmara e o estado podem criar os programas de integração que quiserem, podem duplicar ou triplicar o dinheiro para a inclusão dessas pessoas, que jamais resolverão o problema.
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