terça-feira, 24 de outubro de 2023

 

Imagem 1 - A Janela do Capítulo como nunca esteve antes do "restauro".

Imagem 2 - A Janela do Capítulo com estava antes da limpeza-lavagem.

Uma imagem adulterada 

da Janela do Capítulo


A imagem acima, com o número um,  é uma fraude. O seu autor, Nuno Miranda, dirá talvez em sua defesa, que é a sua visão da janela. Uma obra artística, portanto. Mas isso não lhe dá o direito de legendar "a Janela do capítulo antes do restauro", pela simples razão de que a janela nunca teve uma patine assim tão carregada. Basta observar a outra foto da mesma época, com o número dois, igualmente a cores.
Se esta foto com o número um, integra o processo da empreitada de limpeza, da DGPC, que custou perto de dois milhões de euros, tratou-se obviamente de influenciar os decisores, carregando na sujidade a remover, e pode vir a ser causa para que Bruxelas exija a anulação do concurso e a devolução da comparticipação comunitária, alegando ter havido manipulação evidente de alguns técnicos.
Feitas as operações necessárias, tenho a certeza absoluta que a imagem foi intencionalmente alterada com o recurso a um programa de correção fotográfica, tipo Photoshop. Há nitidamente zonas "pinceladas" a negro, e outras a amarelo muito escuro, com duas aberrações evidentes para quem conheça bem a janela: 1 - Excluindo a verga, que nunca teve líquenes, por estar recolhida em relação à outra ornamentação envolvente, mantendo por isso a cor primitiva do calcáreo, as outras zonas brancas não têm lógica nenhuma, pois são salientes e tinham fungos, Foram simplesmente "limpas" erróneamente com a ajuda do tal programa. 2 - Aquela luz na janela propriamente dita, realça o conjunto negro, ficando portanto muito bem para o efeito pretendido, mas, azar de quem não sabe, a sala não tem claridade interna nem instalação eléctrica. Trata-se por conseguinte de mais uma vigarice delibrada, para iludir o observador.
Qualquer que tenha sido a intenção do autor da imagem, a mesma deve ser denunciada, por se tratar de óbvia distorção da realidade, consentida pela liberdade criativa, mas condenável por induzir em erro quem a vê sem adequado lastro anterior. O aspecto antes do "restauro" nunca foi o que a imagem 1 mostra, mas sim o da imagem 2. Trata-se portanto de uma fraude, faltando determinar com que intenção.
A mim podem-me enganar, mas em relação ao aspecto anterior da janela é muito difícil. Há nela detalhes que o autor da imagem apagou, cobrindo-os à pincelada digital, o que mostra que não estaria com muito boas intenções ao fazer esse trabalho.
Estou pronto a explicar e mostrar perante um magistrado judicial, se for caso disso,  quais são os detalhes e outros indícios que me levam a acusar o autor da imagem de tentar enganar deliberadamente a opinião pública.


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