sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

 



Imagens editadas, copiadas de Tomar na rede, com os nossos agradecimentos.

Bairro calé defeituoso

Uma história com ciganos tomarenses

Casas pré-fabricadas atribuídas a famílias ciganas têm problemas | Tomar na Rede

Um habitual comentador do Tomar na rede, que se supõe, pelo que escreve sob pseudónimo, quadro superior camarário, lançou o alerta. Havia uma construção clandestina, um alpendre precário, no Bairro calé. Seguiu-se o cauteloso silêncio da  informação subsidiada. Só o José Gaio avançou, depois de lá ter ido colher imagens (ver acima imagem 1).
Houve exasperação, desta vez tão forte que chegou aqui a Fortaleza. Realmente inadmissível a atitude desafiadora dos ciganos, que em vez de se integrarem, estão cada vez mais problemáticos, consta. E bruscamente tudo mudou. Um cigano residente no Bairro calé -portanto um dos realojados- escreveu ao Tomar na rede, esclarecendo que o tal alpendre precário, afinal um simples toldo em plástico, era para se proteger das infiltrações, provocadas pela chuva. Um remedeio portanto.
Juntou fotografias e queixou-se de insalubridade, de tal forma que até o seu filho de tenra idade já teve, segundo escreve, problemas relacionados com a humidade. Explicou que já lá foram arquitectos camarários (entre os quais o comentador habitual?) por três vezes, mas que por enquanto tudo continua na mesma, com água no solo e bolor nas paredes, porque aquilo antes era um buraco e o terreno não terá sido devidamente preparado, antes da montagem das unidades habitacionais.
Passada a surpresa inicial, aparece claramente uma situação complexa e bastante grave para a Câmara. De acordo com o esclarecimento citado, terá havido falha na concepção, na montagem ou na instalação das unidades de habitação, ou até um condensado das três. Terá portanto de haver inquérito, para apurar a quem pedir responsabilidade e reparação. Sem isso será o "jogo do empurra" fabricante > vendedor > montador > fiscalização. 
Surge então uma questão anexa: Não houve fiscalização durante a obra? Não foi detectada qualquer anomalia ou desconformidade em relação ao projecto? A entidade fiscalizadora nada viu, por extravio dos óculos administrativos?
Em conclusão, mais uma ingrata tarefa para a actual maioria autárquica, já tão sobrecarregada. Tanto mais que o citado residente do Bairro calé, além de esclarecer que apenas pretendeu remediar, lá foi escrevendo que o alojamento é insalubre e o terreno está mal compactado. Não tarda, os elementos do clã Pascoal que lá moram estão a exigir um novo realojamento, dado que aqueles em que estão são oficialmente um "centro de acolhimento temporário". Habituaram-nos, agora não se queixem.

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