domingo, 2 de julho de 2023

 Tabuleiros e política local

Há nazi-fascistas entre nós

"Lindo, muito lindo, lindíssimo!
Que orgulho nesta cidade templária, nestas gentes determinadas e convictas!
Os verdadeiros Tomarenses estão orgulhosos por serem filhos da terra, parabéns á excelente organização da festa e parabéns á Câmara municipal pelo seu empenho, dedicação, apoio logístico e monetário !…
Tomar é linda, Tomar é bela os aziados bem tentam dar cabo dela!
Os verdadeiros Tomarenses unidos sentem e dizem:
O lugar dos frustrados, não é aqui, bazem!…"

Tentando justificar a sua injustificável acção armada contra a Ucrânia. Putin diz que se trata de combater os nazi-fascistas de Kiev, que fora ele, poucos conseguem identificar e só para lhe agradarem. Em contrapartida, neste recanto ocidental à beira-mar plantado, e numa terra com bastante tradição de extrema direita, um desavergonhado qualquer não hesita em abrigar-se sob um pseudónimo, para gabar de forma ditirâmbica a gerência PS, o que ainda seria o menos não fora o descaramento da criatura em recorrer a posições nazis e fascistas, o que é inaceitável em democracia, sobretudo quando o seu autor não está cabalmente identificado, como é o caso.
Que outra classificação atribuir a estas três frases?: "Os aziados bem tentam dar cabo dela! Os verdadeiros Tomarenses unidos sentem e dizem: O lugar dos frustrados, não é aqui, bazem!..." Hitler, Mussolini ou Himler não diriam melhor.
Sentindo-me discriminado e atingido na minha dignidade de tomarense de nascimento e de vivência, considero tal comentário de teor fortemente racista, pelo que solicito ao administrador do Tomar na rede a identificação cabal do seu autor, para posterior queixa judicial contra ele ou ela.
Na ausência de resposta em tempo útil, tenciono recorrer à Entidade reguladora para a comunicação social. No meu entender, até a boçalidade mais reles deve ter limites éticos.

2 comentários:

  1. Não são neo nazis, são imbecis.
    Não aceitam opiniões diferentes, em especial quando estão ungidos pela "chama" da festa que quase os leva ao êxtase.
    Continue pois quando a conta vier para todos os tomarenses, pode ser que entendam.
    Viva as festarolas

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  2. Geralmente comentários desse calibre vêm acompanhados com múltiplos erros ortográficos. Não são para considerar.
    Relativamente à intolerância, mais grave é quando um jovem deputado municipal PSD, na Assembleia, invoca argumentos absurdos para mandar retirar cartazes de outra força política, esquecendo que foi a liberdade de colocar cartazes políticos que lhe trouxe a possibilidade de estar ali a botar faladura.
    Os próprios líderes de bancada podiam fazer-lhe sentir isso, até porque o cartaz ofensivo deles não foi retirado da Alameda, onde vai passar o cortejo. O assunto não tem nada a ver com o centro histórico.

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