Estacionamento nas bermas, próximo da Cadeira d'El-rei.
Autocarros de turismo estacionados junto ao Convento. O último, lá ao fundo, já está fora do parqueamento, que só tem sete lugares.Vida local
Sempre a afunilar
A crónica anterior, sobre a gritante falta de estacionamento para pesados de mercadorias e de passageiros em Tomar, deu origem a uma excelente troca de comentários...no Facebook. Vá-se lá saber porquê, os leitores comentam os textos do Tomar a dianteira 3 no Face, mas quase nunca na origem. Porque lhes foi proibido pela patroa? Têm medo de alguma doença contagiosa?
Da citada troca de ideias resultou uma situação muito tomarense. Em vez de alargar a matéria em debate, ocorreu exactamente o oposto -afunilou-se a questão. De tal forma que, enquanto na crónica original se vai de um camião estacionado onde não devia, para a falta de estacionamento em Tomar, tanto para camiões, como para autocarros de turismo, ou para ligeiros de turistas, nos comentários regride-se, do geral para o particular.
Um dos intervenientes escreveu textualmente que um grande parque de estacionamento seria descabido porque os camiões que abastecem os hipermercados de além da ponte chegam e partem no mesmo dia, o que é verdade. Mas infelizmente o problema do estacionamento em Tomar não se refere só aos camiões de reabastecimento. Há os profissionais do volante, quando vêm a casa ou pretendem descansar durante as pausas regulamentares, os que aguardam em Tomar, que fica no centro do país, que a empresa lhes indique novo destino, e toda esta honrada gente tem de estacionar algures. E há também e sobretudo, os autocarros de turismo e os ligeiros com turistas, que dispõem de respectivamente 7 e 40 lugares junto ao Convento.
Uma fartura, durante a chamada estação alta, com os autocarros a terem de ir estacionar para os Pegões, depois de deixarem os passageiros no Convento, e os ligeiros a ocupar as bermas e os terrenos adjacentes, perante a indiferença geral. Tomarense não vai ao Convento a pé, quanto mais agora de autocarro de turismo...
A outra vertente do aludido afunilamento, justificando a inutilidade de um grande parque de estacionamento, são aqueles parqueamentos laterais da avenida Melo e Castro. Que realmente são utilizados por alguns camionistas, mas à falta de melhor. Foram previstos para ligeiros e não para camiões articulados, o que se nota bem para entrar e para sair. Além disso, não há segurança nem serviços de apoio, WCs por exemplo. Mas mesmo assim, há tomarenses a pensar que está tudo bem.
Estão no seu direito, é óbvio. Mas com tais filhos, Tomar bem pode ir procurando enteados, se quer evitar a ruína enquanto ainda é tempo...
Será que o " MANEL " do TnR pensa o mesmo ?
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