quarta-feira, 13 de julho de 2022


Tentando esclarecer 

através do denso nevoeiro 

difundido pelos socialistas

Parece agora anódino, aquele grafito no muro do ex-estádio municipal "Velhos do Restelo", mas não é. Longe disso. A câmara, já então de maioria socialista, escolheu o tema e pagou, como forma de desacreditar antecipadamente todos os seus críticos, com destaque para este vosso humilde servidor, como agora se vê. Engano-me?

Então como explicar de outro modo que daí para cá tenham sido frequentes os ataques miseráveis à minha pessoa, sem nunca visar o que escrevo, mas apenas e só o estilo de escrita, e o que afirmam que sou e julgo não corresponder à realidade? Porquê? Para quê? Não ocupo nenhum cargo político. Não pertenço a nenhum partido. Aos oitenta anos é óbvio que não sou candidato seja ao que for, salvo a cidadão consciente. Qual a utilidade desses ataques, alguns abjetos, todos insensatos, senão tentar desacreditar-me enquanto crítico da actual maioria (e da oposição, quando julgo útil), que assina sempre por baixo?

Tratei mal alguém em termos sociais? Caluniei? Menti? Usei termos socialmente inaceitáveis numa sociedade europeia? Creio que não. Mas se acaso estou enganado, por favor corrijam-me, indicando fatos verificáveis, evitando opiniões e assinando com o nome de baptismo. Como eu faço sempre.

Porque afinal, o nervosismo cada vez mais evidente dos eleitos face aos meus escritos, parece-me que resulta do contexto político local, nada favorável a quem está no poder. Era o único, ou quase, a criticar frontalmente, mostrando sempre a cara. Já não é o caso.Tanto melhor.

Do lado oposto, o do poder e seus defensores, qual é a situação? Para além dos lambe-botas e outros lacaios de serviço, que atacam quem critica, sempre a coberto de pseudónimos, e recorrendo a vocabulário de enxovia, quem defende a atual maioria, assinando por baixo? Onde está a frontalidade? Onde está a coragem? Onde está a verticalidade?

Pedindo desculpa pela crueza dos termos, a esses cidadãos só posso dizer cresçam e apareçam, dando a cara. Terei todo o gosto em trocar ideias convosco, sejam quem forem e o que forem, desde que saibam e aceitem comportar-se, num clima sereno e civilizado. Vamos a isso? Até lá, deixem-se de más práticas, porque atrás de tempo tempo vem. Nas terras pequenas tudo acaba por se saber, e após esta maioria outras virão. Umas melhores, outras piores. É a vida...


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