sexta-feira, 29 de julho de 2022

Limpeza urbana e sinalização turística

Eis dois temas banais, que têm o condão de irritar sobremaneira os nossos queridos eleitos, e os funcionários "de confiança política". Pior só mesmo os sanitários públicos. Tudo isto, imagine-se, porque esses caros conterrâneos não se cansam de mostrar que são alérgicos à crítica. Alergia de nascença, falta de educação à altura, ou adquirida na política partidária? Certo é que, ante qualquer crítica, excepto aquilo a que chamam "crítica construtiva", que obviamente não é crítica, apenas apoio disfarçado, avançam logo com todos os instrumentos retaliatórios ao alcance. Incluindo a calúnia e a má educação.

Temos assim que, perante qualquer reparo, mesmo com o único intuito de alertar para apressar a sua resolução, quem ousa escrever é logo apodado disto e mais daquilo, mandado onde não vai, e até acusado de actos indignos que nunca praticou. E prejudicado, quando tem o azar de precisar de recorrer aos serviços da autarquia.

Mesmo assim, aqui em Tomar a dianteira ainda nunca faltou coragem para abordar assuntos polémicos, nem para insistir em aparentes banalidades. Desta vez publicam-se duas imagens, colhidas ontem de manhã, na bifurcação da Estrada do convento para a capela da Conceição, que está sempre fechada. Quem quiser visitar o seu interior, terá de solicitar a chave no Convento de Cristo, pedindo a Deus que haja um funcionário disponível para vir abrir-lhe a porta. Em tempos, houve também uma chave no Turismo municipal, mas já não há, sem que se saiba porquê. Alhadas tomarenses.

Em tal situação, para que pode servir a sinalização abaixo, ao lado da estrada do Convento de Cristo, Património da Humanidade, envolta em vegetação espontânea, o que denota evidente falta de limpeza, a não ser para envergonhar Tomar e os tomarenses?








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