Tribuna de António Freitas
Comemoração da fundação de Tomar
Acordai tomarenses!
A cidade e o concelho merecem mais respeito.
Ouvir alguns discursos da cerimónia oficial do Dia da Cidade, e algumas palavras ali proferidas, olhando a postura, a maneira de estar, protocolarmente falando, de um ou outro eleito, por sinal muito bem pagos, é confrangedor. TOMAR merece mais. TOMAR tem que acordar. Cerimónias oficiais destas, não por favor! Não se pode ir por qualquer caminho, e este não é de certeza o melhor caminho.
Quem ali está por dever, por direito próprio ou por inerência do cargo, não pode estar com ar de gozo, em relação a todos os que vão discursar. Tem que saber estar, ter uma postura adequada, pois muitos olhos vêem, e há gravações. Quem não quiser estar, a porta da rua é a serventia da casa. Isto não se aprende na escola e chama-se educação. Preparação cívica para o cargo que se desempenha.
TOMAR, para onde caminhas? Acordai... acordai foi o apelo do grande tomarense Lopes Graça! Vamos a isso, nos cinquenta anos do 25 de Abril? O povo nabantino é quem mais devia ordenar, e não merece tanto desprezo da parte de quem o representa.
António Freitas
António Freitas ,depois de tudo o que se tem passado nos últimos anos em Tomar ,não me espanta o que acabou por descrever .
ResponderEliminarTudo se tem perdido ,os princípios ,a ética , a educação o conhecimento ,o rigor ,o atropelo pelos demais ,poi agora nivela-se por baixo .
E o povo continua a querer tudo isto .
Piores dias virão...
Concordo consigo, sr. Oliveira. Se não nos pomos a pau, o pior ainda está para vir. Esta maioria local de circunstância não respeita nada nem ninguém, porque nem sabem o que isso é.
EliminarProfessor, quanto é que ganha um deputado municipal por senha de presença e quantas reuniões há por ano, sabe? E o presidente da assembleia municipal ganha quanto? Esta reunião solene também é paga pela mesma tabela? Obrigado
ResponderEliminarNão lhe sei responder, Helder. Se houver algum leitor que possa esclarecer, agradece-se. Em último caso, pergunte ao João Victal, que ele informa.
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