sábado, 30 de março de 2024

Geert Wilders, vencedor das eleições holandesas de Novembro 2023.
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Política

A Holanda é muito mais 

do que tulipas e queijos...

Geert Wilders disposto a não liderar governo nos Países Baixos – Observador

É sabido que sou considerado por alguns como grosseiro e sem  maneiras, por ter a coragem de dizer as coisas frontalmente, tal como é do conhecimento geral que os tomarenses em geral, salvo as excepções que são felizmente muitas, além de invejosos e intolerantes, também lêem pouco e mal. Raramente olham para uma crónica política, a não ser de forma dissimulada. Por isso, sobretudo por isso, cidade e concelho estão como estão, com tendência para piorar.
Como nunca é tarde para aprender e depois arrepiar caminho, aconselho fortemente a leitura atenta do link supra. É sobre a nobre atitude do lider do partido holandês de extrema direita, que foi o mais votado nas eleições legislativas de Novembro 2023, com 35 eleitos. Dado que, apesar dos seus esforços e de os outros partidos não o terem "posto de lado", como acontece em Portugal, ainda não conseguiu formar governo, anunciou estar agora disposto a prescindir do lugar de primeiro-ministro num futuro governo do seu partido, naturalmente em coligação.
Em Portugal, com menos população mas mais deputados que na Holanda, (17 milhões de habitantes na Holanda, 10 milhões em Portugal; 150 deputados e 75 senadores na Holanda, contra 230 deputados em Portugal), Ventura conseguiu 50 eleitos, sem todavia ser ainda o mais votado, posto que é por agora reduzida a fragmentação partidária no parlamento. Mas a evolução, a julgar pelo que se vai passando por essa Europa fora, é imparável. Que fazer quando e se o Chega for o partido mais votado, mesmo sem maioria absoluta? O Bloco de Mortágua e o PC de Raimundo decretam e mandam publicar que deve o lider do partido vencedor ser exilado nas Berlengas, até que o PS e os seus aliados de 2015 consigam retomar as rédeas do poder? Já só falta saber como e com o apoio de que forças partidárias. Ou haverá outra solução mais consensual? Convém saber.


2 comentários:

  1. Só a vitória do Chega não chega para mudar Portugal. Salvo erro para mudar a constituição são necessários 2/3 dos deputados, 154, logo é impossível mudar o que quer que seja de significativo. Nem AD+CHEGA+IL conseguem mudar o que quer que seja porque não atingem o número. O desenvolvimento do país está armadilhado, só para lhe dar um exemplo o Sócrates anda á 10 anos a brincar com a justiça e para ser julgado. Nos estados unidos um puto de 32 anos, sam Bankman Fried, aplicou um golpe bilionário com criptomoedas e foi este mês condenado a 25 anos de cadeia. Os advogados de defesa queriam 6. E já vai no segundo julgamento, a empresa declarou falência em Novembro de 2022 e ele já foi condenado. E não é só o Sócrates, é o Salgado, e é capaz de haver muitos mais, que eu não me lembro de momento. O chega não vai mudar nada.

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  2. Em relação ao número de deputados ouvi um novo deputado do chega, eleito por Viseu, João Tilly, dizer que o anfiteatro parece grande quando está vazio mas cheio com, os 230 deputados, estão todos em cima um dos outros. Diz o deputado Tilly que quando um deputado quer ir 'mijar' todos os que estão na fila têm de se levantar para o deputado conseguir passar. O Professor e os leitores reparem que o governo corta em tudo, menos no lugar dos políticos, porque não pode, a constituição não o permite.

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