sábado, 11 de novembro de 2023

 Habitação em França

"A crise no sector da habitação 
aumenta as tensões no mercado do trabalho 
nos grandes centros urbanos."


Patrão: "Bem entendido, se o emprego lhe interessa, podemos chegar a acordo para alguns dias de teletrabalho..."

Candidata ao emprego: "Pois. Mas para ser franca, ia antes perguntar-lhe se é possível pernoitar no escritório."

(Copiado do Le Monde online de 11/11/2023)

2 comentários:

  1. Um dos motivos desta crise da habitação é os impostos que o governo leva, como o professor bem sabe visto ser senhorio. Eu já li na página do Facebook aluga-se e arrenda-se em Tomar e arredores a malta a queixar-se de estarem a pedir 500 euros por um T1 em Carregueiros, com contrato. "Put@ que os pariu, está tudo doido!!!" era o que a malta escrevia nos comentários...
    140 euros vão para o estado que não investiu nada nem tem nenhum risco. E eles depois metem o travão ás rendas, como o Costa lhes gosta de chamar. Isto é preciso de se dizer porque a malta não sabe isto. O estado dá com uma mão e tira com a outra. Mesmo na energia, a malta queixa-se que a galp ganha muito, a edp, os bancos, incluídos o banco do estado CGD, mas uma grande percentagem dos dividendos vai para o estado. O terceiro maior banco Português, o BCP, não paga dividendos. O maior é a CGD que é publico, paga muitos milhões em dividendos ao estado, o segundo é o espanhol santander totta, que não está na bolsa portuguesa, e o terceiro é o BCP. Aí no Brasil todos pagam bons dividendos, eu sei porque sigo, inclusive o banco do Brasil, que é o único público com capital aberto. Como a Petrobras. Depois ainda tem o Santander Brasil, Itaú e Bradesco. Acho que são todos, o Brasil é um país grande mas tem poucos bancos. Dar dinheiro a quem não quer fazer nada é um incentivo para quem recebe e quem contribui não trabalharem.

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  2. Julgo que a principal origem do problema é o excesso de burocracia, que em Tomar levou ao quase desaparecimento da construção civil para habitação, a partir do momento em que a corrupção se tornou demasiado cara para um meio tão pequeno. Situação que se mantém, pois entretanto apareceram hoteleiros que puderam fazer tudo e mais alguma coisa, até construir em leito de cheia, porque abriram os cordões à bolsa e arranjaram mesmo emprego bem pago para quem lhes vendeu uma ruína ao preço da uva mijona. Tudo isto numa autarquia que gastou milhão e meio sem retorno transacionável numa festa, e depois não tem pessoal suficiente para manter as ruas limpas e sem ervas daninhas.

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