Depreendemos que este executivo continua a exagerar nos números e com um certo tipo de fascinação por tudo o que é exagerado. Vão com certeza ficar para a história como o executivo megalómano.
Onde estão as promessas eleitorais?
• Desenvolver uma Smart City;
• Fiscalizar a poluição do rio Nabão com drones;
• Que o concelho ia ser a capital do hidrogénio;
• Que viriam investidores chineses e indianos;
• Que iria instalar uma nova zona industrial em Vale dos Ovos, infelizmente o exemplo que temos é uma zona industrial ao abandono, sem limpeza e sem empresas que se queiram instalar em Tomar;
• Temos o alojamento incompleto das comunidades do flecheiro, que trouxe graves problemas sociais, tornando os bairros sociais existente num autêntico inferno. Este alojamento foi a grande bandeira socialista, mas excedeu todos os prazos e espectativas.
Não chegava a satisfação deste executivo, ainda chamaram o Secretário de Estado do Ambiente, que estava convencido que a poluição do Rio Nabão era a jusante do acampamento. Com ele veio também o gestor da APA, que descansou todos os prevaricadores ao afirmar que as contraordenações ambientais eram pedagógicas. Já todos os tomarenses sabem o que esperar neste inverno.
• Do estado urbanístico de Tomar nem se fala, com obras executadas de forma errada, com derrapagens financeiras e erros de projeto, com ciclovias a terminar em esplanadas de cafés.
• A incapacidade para concluir as obras envolventes à biblioteca municipal;
• O jardim do Mouchão condenado à degradação;
• Desistiram das freguesias, do saneamento ou da recuperação da rede de água, com fugas infinitas.
Na Assembleia Municipal extraordinária sobre o estado do concelho, o nosso deputado, Américo Costa, questionou a Sra. presidente se estava satisfeita com o concelho que deixa aos tomarenses. A minha questão é: E nós, tomarenses, estamos satisfeitos com o legado deste executivo? Eu, como tomarense, não estou satisfeita.
É triste e vergonhoso, o estado em que se encontra o nosso concelho. Temos a obrigação de sermos exigentes com este executivo. O Partido CHEGA é a voz dos munícipes de Tomar. Temos a obrigação de ser a verdadeira oposição, Não podemos compactuar com as políticas de apoio mútuo entre PS e PSD.
No dia 30 de setembro, mais uma grande festa em Tomar, com o patrocínio da Câmara Municipal. Intitulada “A Festa Continua”, anunciada com pompa e circunstância, com todos os tomarenses convidados, isto é simplesmente brincar com os nossos impostos.
A Festa dos tabuleiros é um evento de grande importância para a cidade, tanto a nível cultural como económico. É fundamental que seja realizada com rigor e planeamento adequado. Os recursos têm de ser utilizados de forma eficiente, para que a festa seja um sucesso e traga benefícios reais a Tomar. Infelizmente, o que temos é um orçamento que já ultrapassou 1 milhão e 400 mil euros, e ainda não publicaram as contas auditadas da festa, realizada há mais de três meses.
No rescaldo da Festa dos Tabuleiros, surgiram algumas vozes com sugestões, apontando áreas de melhoria. Seria bom que estas sugestões fossem acolhidas e incorporadas em futuras edições. Por outro lado, temos a eventual inscrição da Festa dos Tabuleiros na UNESCO, que está a consumir demasiados recursos para um desfecho indeterminado.
Voltando à “Festa Continua”, qual foi o objetivo desta festa? Será o verdadeiro encerramento da Festa dos Tabuleiros, tal como alegaram em edições anteriores? Ou terá sido a grande despedida da Sra. Presidente da Câmara?
É para este tipo de festas, de encher a barriga, que pagamos os nossos impostos?
O CHEGA sempre se solidarizou com o trabalho dos tomarenses na preservação dos seus valores, mesmo quando nesta edição foram ameaçadas freguesias. Não podemos todavia concordar com a festa das vaidades. É claramente gastar o dinheiro dos munícipes com mais uma festança. Já na Roma Antiga, se praticava a política de “Pão e Circo.”
Tomar merece uma liderança política que esteja à altura dos desafios, e que seja capaz de tomar decisões acertadas. Chega de contas falhadas, chega de ineficiência na gestão do nosso concelho.
Juntos podemos construir um futuro brilhante para Tomar. Pior que termos um concelho sem esperança, sem expetativas e consequentemente sem futuro, é termos as pessoas acomodadas.
Este panfleto parece ter sido inspirado nos posts diários deste blogue.
ResponderEliminarE daí? Se fosse o caso, qual seria o problema? Tanto quanto sei, ainda há liberdade de expressão em Portugal, embora em Tomar haja gente que não aprecia muito esse direito de cidadania. Questão de educação, ou da falta dela.
ResponderEliminarUma excelente análise de alguns dos problemas do concelho de Tomar.
ResponderEliminarÉ pena no entanto que não sejam mais divulgadas as posições do CHEGA noutros temas , e o deputado municipal ter perdido o pio em relação a temas que sempre defendeu como o Ambiente.