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Autarquia - alojamento
Será essa a ideia de Anabela Freitas?
Uma pequena povoação dos arredores de Cuenca, Villagordo del Marquesado, a 170 quilómetros de Madrid, oferece casa grátis e emprego a quem aceitar explorar o bar da localidade. Tarefa que não deverá ser demasiado pesada, uma vez que há apenas 80 residentes permanentes:
https://www.msn.com/pt-pt/financas/casas/mudar-de-vida-munic%C3%ADpio-espanhol-oferece-casa-nova-gr%C3%A1tis-e-trabalho/ar-AATjsUa?ocid=msedgntp
Em Tomar, que por enquanto vai tendo bastante mais de 80 residentes, mas cuja população continua a emigrar, têm sido notados os esforços da srª presidente da câmara para promover o seu anunciado projecto de "construção a custos controlados", mais alojamentos para assistidos, uma originalidade numa terra onde há cada vez menos residentes. Será que Anabela Freitas quer estar em sintonia com "nuestros hermanos de la España vaciada"?
Era capaz de não ser má ideia, oferecer aos candidatos a novos moradores em Tomar, para compensar a desertificação, um pacote promocional tentador (emprego público+casa+subsídios vários+animação gratuita+vales de compras), com a obrigação de não criticarem, e de votarem como deve ser.
Só falta saber se haverá dinheiro para tudo, durante muito tempo. Os países do norte da Europa também se cansam de ajudar extravagâncias, com demonstrou há tempos aquele governante holandês, ao criticar as despesas com "meninas e vinho verde" nos países do sul. Não é bem o caso de Tomar, por enquanto. Mas já se têm notado alguns excessos do género, como por exemplo o realojamento dos ciganos, sem adequada preparação prévia. Agora como já têm casa, e recebem produtos alimentares, além do RSI, não trabalham porque nunca tiveram formação para isso, nem os patrões lhes dão emprego.
Folgados, gostam de ouvir música e de dançar flamenco pela noite dentro, incomodando os residentes nas proximidades, que não têm culpa nenhuma...
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