terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

 


Política local - Informação

Os camaradas da censura estão a falhar

Quem tem menos de 70 anos, provavelmente nunca leu, ou sequer ouviu falar, da Trova do vento que passa, do socialista Manuel Alegre. Aqui vai uma das estrofes, deixando a cada qual o cuidado de ler todo o poema:

Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
O vento cala a desgraça
O vento nada me diz

Meio século mais tarde, a sete horas de avião de Lisboa, "Pergunto ao vento que passa notícias do meu país", e felizmente o vento já não cala a desgraça, que entretanto é bem menor, e o vento tudo tudo me diz.
Foi assim que fiquei ciente de uma estranha situação. Ao que parece há uns camaradas tarefeiros encarregados de incrementar o boicote ao Tomar a dianteira 3, desaconselhando a sua leitura e levando os leitores habituais a esconder-se, lendo clandestinamente. Perante isto estou como dizia um galego conhecido: Não acredito em bruxas, mas lá que as há, há!
Pelo que, à cautela, é melhor avisar essa eventual brigada militante, caso exista mesmo.
Vocês estão a falhar ultimamente, camaradas. No final de Dezembro, com Natal e tudo, o contador Google indicava 7.394 visualizações de páginas no Tomar a dianteira 3, mesmo sem recorrer ao Face e similares.
Um mês mais tarde, no final de Janeiro, que foi ontem, o mesmo contador Google marcava 8.253 visualizações, ou seja mais 859 visualizações que em Dezembro. Uma média de mais 27 visualizações por dia. Não é muito. Se resolvesse alargar aos outros sites decerto seria bem melhor. Mas indica uma ascensão contínua, e isso é que conta.
Cabe agora aos leitores, que assim acharem conveniente, abandonar a clandestinidade e passar a dizer quando convenha "li no Tomar a dianteira..." Parecendo que não, ajuda muito. Pode é vir a prejudicar quem assim fizer, segundo consta. Infelizmente, quase 50 anos após Abril, ainda há por aí censores encapotados com alma de ditador, a apregoar democracia. Parafraseando os italianos, se todos os  hipócritas censores trouxessem um lampião na ponta dos chifres, Tomar seria uma cidade muito mais luminosa.

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