sábado, 19 de fevereiro de 2022



Política local - Urbanismo

Finalmente uma luz ao fundo do túnel?

Os leitores terão lido e passado adiante o link aqui publicado anteriormente:
https://www.mediotejo.net/tomar-planos-em-elaboracao-ou-revisao-para-serem-instrumentos-de-gestao-de-territorio-exequiveis/
Compreende-se. Para quem por cá anda já há  uns tempos, a época não está para esperanças, mas para o desalento. Recordemos essas declarações do sr. vereador Cristóvão. É naturalmente positivo, e inculca esperança de que melhores dias poderão estar para vir, um membro da maioria PS dizer que há "planos em elaboração ou revisão para serem instrumentos de gestão do território exequíveis."
Vem porém logo a seguir a constatação de que levou nove longos anos para chegar a tal conclusão. Sendo certo que mais vale tarde que nunca, até prova em contrário são apenas declarações que valem o que valem. Quem nos garante que dentro de alguns anos não vão alterar de novo os tais "instrumentos de gestão do território" em sentido inverso, com o mesmo argumento, ou outro semelhante?
Afinal, estamos numa terra cuja autarquia precisou de cinco anos para modernizar uns simples sanitários. Pior ainda: Uma autarquia que há mais de dez anos se recusa a fazer o óbvio e inevitável. Proceder ao realargamento de curtos troços da estrada do Convento, que ficaram demasiado estreitos para o cruzamento de dois autocarros, devido a erros nas obras pagas pela Câmara. Estão à espera de quê?
A ideia que fica, para os comentadores mais atentos, é que continua em curso um braço de ferro entre a maioria PS e alguns quadros superiores da autarquia, que se consideram donos da casa, onde não passam afinal de servidores públicos, embora a designação lhes possa desagradar. Simples exagero? Pois demonstrem na prática que assim é. "Que bem prega Frei Tomás! Façam o que ele diz; não olhem para o que ele faz!"
Ou ainda, para os mais saudosistas, a conhecida tirada do velho Botas de Santa Comba: "Na política, o que parece é!" E neste caso o que parece é que alguns autarcas e quadros superiores da autarquia continuam a brincar com os munícipes, que infelizmente disso se não dão conta, por manifesta carência cabeçal. As coisas são o que são. Mesmo em época de Carnaval, as máscaras não conseguem esconder tudo.

2 comentários:

  1. Quando nem os eleitos funcionam , nem a "oposição" !!!
    Mude-se o povo!
    Piores dias virão !

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  2. Não é necessário ser tão drástico, mudando o povo, que de resto se mostra avesso à mudança. Os próprios eleitores vão tratando disso. Só durante os mandatos PS já emigraram perto de 10 mil. Por este caminho, o problema vai-se resolvendo. Cada vez mais despesa e menos eleitores/contribuintes, só pode conduzir à penúria, quando Lisboa e Bruxelas tiverem de ajustar as esmolas. E quando não houver dinheiro, também não haverá tantos vícios.

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