sábado, 15 de janeiro de 2022

 



Rua Fábrica da sola

Rua da Cascalheira

Rua Maia Pereira


Economia local - Alojamento

Três novos prédios de habitação em Tomar

Escreveu-se aqui que não se construía para arrendamento ou venda em Tomar há mais de dez anos. É verdade, conforme pode ser testemunhado por qualquer pessoa de boa fé. Mas essa fase para esquecer parece ter acabado. Mão amiga fez chegar três imagens de outros tantos edifícios agora em construção na cidade. Um na rua da Fábrica da Sola, próximo do pavilhão Jácome Ratton, outro na Rua da Cascalheira, à ilharga da Rua de Coimbra, outro ainda na Rua Maia Pereira, junto à Escola EB 2-3 Gualdim Pais.
Foi uma agradável surpresa, esta de mais ou menos 60 novos apartamentos T1 e T2, na melhor das hipóteses. Para venda? Para arrendamento? Logo veremos. Regra geral a Câmara não informa, ou informa mal, e os privados seguem o exemplo, que como todos sabemos "deve vir de cima". Certo, mesmo certo, é tratar-se de investimento em contraciclo, uma vez que a hemorragia demográfica parece continuar. Mas a iniciativa privada tem as suas razões, que nem sempre a razão reconhece.
Para já, votos de felicidade e facilidade para os empresários em causa, lembrando que cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Como bem dizem os anglo-saxónicos, "só se deve vender a pele do urso depois de matar o animal". Aguardemos portanto para ver como vai decorrer a comercialização, e só depois, eventualmente, lançar os foguetes. Mas oxalá corra tudo da melhor forma.
Uma observação prévia,  útil para certo grupinho local, que parece melhor não identificar cabalmente. Evitam de tentar pendurar-se e embandeirar em arco. Estes novos prédios em contra-ciclo, que são naturalmente bem-vindos, resultam afinal de projectos antigos, com mais de dez anos. Um deles, o da Fábrica da sola, aproveita mesmo as estruturas abandonadas desde antes de 2013. É assim óbvio que a boa ou má governação socialista local pouco ou nada terá a ver com estes investimentos. Sejamos honestos. Deixemo-nos de intrujices reles.
Em contrapartida, com estes novos 60 alojamentos numa terra tão pequena, será útil voltar a ponderar, se é  que já houve anterior ponderação, a pertinência das anunciadas habitações a custos controlados, a construir pela Câmara. Num mercado tão pequeno, alojamentos a custos controlados, pagos pelo Estado, podem transformar-se involuntariamente em concorrência desleal aos investidores privados. Os poucos potenciais compradores, ou arrendatários, podem retrair-se, na expectativa do "esperar para ver". Idealmente, a autarquia deverá, por conseguinte, aguardar o final da comercialização das 60 novas unidades habitacionais, para só então avançar com a construção a custos controlados, se ainda for caso disso.

2 comentários:

  1. Pode ter a certeza que, mesmo que não sejam necessárias, essas habitações para arrendamento a custos controlados vão ser construídas, é de certezinha. E porquê???!!!! Porque ela já falou nisso em campanha e estamos a falar do PS!!!

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  2. Concordo consigo, Helder. Dado que a srª infelizmente não tem qualquer planeamento, algo tem de ir fazendo para "mobilar o mandato". Para deixar boa recordação, pensa ela.
    Aproveito para uma achega em relação à sua questão anterior sobre os câmbios dólar/euro/real brasileiro.
    O euro já esteve a 6,90 reais e baixou por causa da pandemia. Aqui no Brasil não são os bancos que fazem câmbio, são casas especializadas, em geral agências de viagens. A grande preferência é pelo dólar americano. Os euros interessam sobretudo a quem viaja para a Europa. Ainda a semana passada, quando perguntei ao gerente da agência onde costumo trocar, quando estava a dar por cada euro, ofereceu-me 6,15 reais. E só a muito custo é que consegui sacar-lhe 6,20 reais por cada euro. Argumento dele: Tenho o cofre cheio de euros. Com a pandemia, ninguém viaja para a Europa e por isso não compram.
    Conclusão minha: Uma vez ultrapassada a covid 19 e retomadas as viagens para a Europa, o euro não tardará a ultrapassar os 7 reais, e o dólar americano os 6 reais

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