Só faltava mais esta. É do conhecimento geral que "quanto mais se mexe na dita, mais mal ela cheira." Pois é um um pouco isso que está a acontecer com a propagandeada requalificação da Várzea Grande. Quando os tomarenses virados par estas coisas já estavam conformados com mais uma infelicidade, uma vez que agora, com a maioria absoluta, já sabem à priori que nunca vão ter razão, surge uma bronca. Pequena, mas mesmo assim...
Afirmou a senhora presidente, citada pel'O Mirante online, que "Segundo o estudo prévio para a Várzea grande, não vai haver estacionamento no largo central, como acontece actualmente, dando lugar à colocação de árvores e uma ciclovia. Quem chegar de comboio ou autocarro, vai poder usufruir de um local de serviço de bicicletas partilhadas."
Muito bem. É uma opção com a qual Tomar a dianteira 3 não concorda e já explicou porquê. Todavia, foi a senhora presidente que obteve maioria absoluta, numa consulta em que este blogue nem sequer podia candidatar-se. Por conseguinte, há que aceitar.
Nesta foto da Várzea grande, o Palácio da Justiça fica do lado esquerdo e a Central rodoviária do lado direito.
O problema é que, logo no parágrafo seguinte da mesma notícia, a autarca-mor tomarense entra em contradição, coisa grave numa terra com tradição: "Os autocarros de turismo vão ocupar uma parte da área central da Várzea grande, junto à Central de camionagem", explicou, acrescentando que pretendem que a Várzea grande seja um espaço para as pessoas desfrutarem."
Ex-professor da especialidade, ficar-me-ia mal ignorar que, naquele contexto, não possa haver uma diferença de campo semântico entre "largo central" e "área central", logicamente a mesma coisa. O que me leva a formular algumas perguntas, que noutro contexto poderiam ser incómodas, não passando contudo no actual de simples figuras de retórica, porque sem esperança de resposta: Afinal, vai ou não vai existir estacionamento no actual tabuleiro central da Várzea Grande? Se houver pessoas passeando, ou simplesmente sentadas (se houver bancos...) na futura Várzea grande, vão desfrutar o quê? Autocarros de turismo estacionados e turistas de passagem?
Acessoriamente, aproveito para louvar a ideia das bicicletas partilhadas para turistas, junto à estação de caminho de ferro. Mesmo a esta distância, parece que já os estou a ver, todos alvoraçados, subindo ao Convento, à senhora da Piedade, aos Pegões ou ao miradouro da Pedreira, tudo locais muito acessíveis de bicicleta...eléctrica bem entendido.
Face a tudo isto, lanço até uma ideia, não tão despropositada quanto possa parecer: Que tal um local de serviço de pares de patins partilhados, ali logo à saída dos Paços do concelho?
Está fora da causa? Então só nos resta tentar atrair os membros do actual executivo para a prática do atletismo, uma actividade muito saudável. Dada a acima referida maioria absoluta, não se vê outra maneira de podermos correr com eles antes de Outubro de 2021...
Está fora da causa? Então só nos resta tentar atrair os membros do actual executivo para a prática do atletismo, uma actividade muito saudável. Dada a acima referida maioria absoluta, não se vê outra maneira de podermos correr com eles antes de Outubro de 2021...
Ilustre amigo António Rebelo
ResponderEliminarComo homem informado e com natural apetência critica construtiva, sabe dizer-me onde irá realizar-se a Feira de Santa Iria em 2018, tendo em conta que o espaço agora intervencionado irá estar indisponível?
Ilustre amigo António Rebelo
ResponderEliminarComo homem informado e com natural apetência critica construtiva, sabe dizer-me onde irá realizar-se a Feira de Santa Iria em 2018, tendo em conta que o espaço agora intervencionado irá estar indisponível?
Muito considerado amigo Alcino Gonçalves:
EliminarA senhora presidente da Câmara já respondeu, de modo político, à sua dúvida. Essa resposta está no antepenúltimo parágrafo da crónica "No rumo certo?", de 01/11/2017, no Tomar a dianteira 3.
A minha opinião é que em 2018, e se calhar até em 2019, a feira continuará a ser na Várzea grande, onde sempre tem sido. -Então e as obras? perguntará o meu preclaro amigo. As obras, por enquanto é só conversa e boas intenções.A senhora presidente até já esclareceu que vão durar um ano, que em 2019 há Tabuleiros, e que não convém que a cidade esteja em obras por essa altura.
Mais tarde, lá para 2020/2021, (há autárquicas em 20121) deverá então ir para o Flecheiro, uma vez desaparecida (?) a aldeia cigana.
Se resolverem levá-la para mais longe, para Vale Cabrito, por exemplo, matam-na.