"A cerimónia de tomada de posse... perante uma assistência que não conseguiu ocupar mais de dois terços da plateia do Cine-teatro, já antecipava esta forma de pensar.
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Dois discursos pontuaram o encerramento. Bem, discursos é uma força de expressão. Meros apontamentos.
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Seguiu-se o apontamento da presidente da Câmara, indiscutivelmente por si escrito, onde de forma simples colocou a sua quase completa vacuidade, que já se havia observado nas intervenções durante a campanha eleitoral.
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Tudo repetido.
Sem ponta de sonho, nem caminho. Sem imagética, nem capacidade demonstrada. O que podemos esperar nos próximos quatro anos? Apenas e só o que se viu nos últimos dois. (Não é de estranhar, pois todos sabemos que, mesmo depois de cortada,, a cauda da lagartixa continua a saltar durante algum tempo, parecendo ter vida).
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...o PS não percebe o que se passa em Tomar, nem as razões pelas quais teve o pior resultado das suas 13 vitórias distritais, abaixo dos 43% que seriam o somatório PS + Pedro Marques.
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Infelizmente para nós, continuaremos a ser governados por gente menor, sem dimensão de Estado, sem capacidade para conduzir sem ver para além do capô do carro. E sempre, sempre à pendura.
Tomar merece isto?
Luís Ferreira, ex-vereador, ex-deputado municipal e ex-chefe de gabinete na Câmara de Tomar, O Templário, 09/11/2017, pág. 4
Nota de Tomar a dianteira 3
Há aqui na América do sul, onde isto está a ser escrito, mais precisamente na Cordilheira dos Andes, uma ave de grande porte. É o condor, que mesmo com dor, consegue voar sempre bastante mais alto que as outras aves. Daí a decisão de citar o que antecede.
Aproveitando a ocasião, quando puder oiça "El condor pasa", uma admirável composição inca em flauta andina. Parece não ter nada a ver com Tomar, mas tem tudo, desde que quem ouve vá pensando no futuro da antiga capital templária.
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