O professor catedrático, filósofo e escritor espanhol Fernando Savater participou na recente Feira Internacional do Livro de Guadalajara, México, durante a qual apresentou uma importante comunicação, que referiu ser a última naquela feira, dada a sua idade. Tem 70 anos.
Para Savater, "Uma pessoa livre nunca se pergunta aquilo que ouvimos quase sempre por aí -Que vai acontecer? As pessoas livres tem de perguntar-se -Que vamos fazer? Porque acontecerá apenas aquilo que deixarmos que aconteça. Ninguém virá salvar-nos de parte alguma.
Todos nascemos rodeados de males e vamos morrer rodeados de males. Podemos apenas aspirar a que os males do final não sejam iguais aos do princípio. É a única coisa que se pode esperar."
(Quem desejar ler as declarações em espanhol, fará o favor de clicar aqui.)
Depois do texto anterior e dos respectivos comentários, pareceu importante publicar o excerto supra, de Fernando Savater, não fosse dar-se o caso de, apesar de todas as evidências, os queridos eleitores tomarenses se considerarem pessoas livres.
Poderão ser muita coisas, praticamente quase tudo aquilo que quiserem. Mas pessoas livres, segundo a definição de Savater, não! Infelizmente. Porque em Tomar, minha amada terra, há tanta coisa que vai de mal a pior, perante a geral passividade dos cidadãos. E até dos eleitos. Sendo a culpa sempre dos outros, bem entendido.
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