Era previsível. Ao pretender compensar o Porto por ter sido preterido numa votação europeia que, (de acordo com a informação internacional), nunca teve qualquer hipótese de vencer, mudando a sede do INFARMED de Lisboa para a Invicta, o governo PS arranjou lenha para se aquecer durante o inverno. Só o pessoal do norte é que ficou contente. Com o presidente Rui Moreira à cabeça. Pudera! À falta de melhor...
Assarapantados com tão repentina decisão, os funcionários daquela instituição já fizeram saber que estão contra a transferência, numa percentagem de 97%. Em Coimbra murmura-se por todo o lado, nos círculos canónicos, que Portugal não é só Lisboa e Porto, tal como também sustenta Daniel Oliveira, no Expresso. Enquanto isto, a população em geral limita-se por ora a estranhar decisão tão célere, num país conhecido pela sua burocracia pachorrenta, não acreditando minimamente no ministro que afiançou tratar-se de uma decisão ponderada.
Prevendo um agravamento sério da situação, Tomar a dianteira 3 propõe uma solução alternativa, muito consensual: INFARMED para Tomar já! Porquê? Ora ora! Está-se mesmo a ver. Desde logo porque Tomar fica a meio caminho entre a capital e a capital do norte. Depois porque também tem rio e comboio directo. A seguir porque está entre as urbes pequenas e as cidades médias, tem instalações devolutas no Complexo da Levada, e cada vez mais gente desiludida afirma que Tomar já não tem remédio. Com a vinda do INFARMED passaria a ter remédios, que o mesmo é dizer remédio para tudo. Acresce ser evidente na cidade nabantina a cada vez maior necessidade de medicamentos. Para uns porque a velhice não perdoa. Para outros, sobretudo na área política, porque a vida moderna está cada vez mais complicada e a cabeça não aguenta tudo sem uns adjuvantes adequados.
Finalmente, uma vez que o INFARMED trata sobretudo de remédios e todos os remédios são para tomar, não se vê o que possa impedir que o INFARMED venha também para Tomar.
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