terça-feira, 26 de setembro de 2023




Convívio da Festa dos Tabuleiros

Contra a palermice e a esperteza saloia


Tinha decidido só voltar a escrever sobre a prevista comezaina e tintol à custa dos contribuintes, a que chamam "convívio", no período da ressaca. Apareceu-me todavia um monte de esterco com pretensões a comentário político, que me força a alterar os planos:

Manuel

"É isso mesmo! Grande iniciativa!
Os verdadeiros tomarenses têm muito orgulho na Festa dos Tabuleiros!
Existem coisas mais importantes do que o dinheiro!
Os aziados têm bom remédio"

(Copiado do Tomar na rede, com os agradecimentos de TAD3.)


Compreendo e aceito que por exemplo um funcionário da autarquia se acoite sob um pseudónimo, para publicar comentários menos favoráveis aos senhores autarcas. Também percebo que nos regimes menos livres, ou quando como é o caso governa uma maioria alérgica à crítica, se tome a precaução de usar nome suposto. 
Não entendo nem aceito de todo, quando alguém manifestamente desprezível aproveita o relativo anonimato do pseudónimo para cagar esterco de má qualidade, tipo lambe-botas. Que outra designação atribuir ao texto acima reproduzido? Uma vez que pretende defender implicitamente a festa dos tabuleiros, a comissão da festa, e a comezaina bem regada, à custa do pessoal do costume, para quê o pseudónimo? Unicamente para esconder que é alguém tão desprezível que nem coragem tem para se assumir como mais um traste, desde sempre agarrado à gamela e com o mamar doce. Tão pouco compreendo que o administrador do Tomar na rede embarque numa vigarice destas, publicando o comentário,  mas o problema é dele. A credibilidade leva anos a adquirir-se, mas perde-se de um momento para o outro...
Tudo o resto é também e apenas para tentar baralhar quem lê. "Grande iniciativa" porquê? Porque lhe enche a pança? "Verdadeiros tomarenses"? Que é isso? Se calhar nem nasceu em Tomar, nem foi baptizado em S. João e também por isso é  que se esconde. "Muito orgulho na Festa dos tabuleiros!"? Para quê, senão para mamar à custa do orçamento respectivo?
"Existem coisas mais importantes que o dinheiro!"? Não acredito. Se assim fosse, não teríamos que aturar o esterco do Manuel. Mas ele/ela que explique que coisas são essas, "mais importantes que o dinheiro""Os aziados têm bom remédio", concluí o palonço. Qual é esse remédio, coño? 
Coitado do mordomo. Coitados dos que fazem e gostam mesmo de verdade da Festa grande. Com um defensor do calibre do Manuel, não precisam de inimigos, pois o comentário dele cheira a fingimento e a falsidade por todos os lados.








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