Nem sei bem sob que ângulo abordar o assunto. Apenas sei que pretendo alcançar dois objectivos, ambos igualmente importantes para a minha consciência cívica: 1 - Apoiar a actuação exemplar, apesar de quixotesca no contexto nabantino, do cidadão Américo Costa, candidato largamente batido nas recentes autárquicas, que apesar disso continua corajosamente a honrar o seu dever de cidadania. 2 - Criticar frontalmente a senhora presidente, em quem votei nas últimas autárquicas, por mais uma actuação que me parece intolerante, manhosa e lamentável. Aos factos.
No uso dos seus direitos de cidadania, Américo Costa foi, uma vez mais, à reunião da autarquia para incomodar, questionando a actual maioria. Exasperado com tanta passividade em relação à poluição do Nabão, perguntou se a senhora presidente não se sentia preocupada com o facto de uma comissão, já com mais de um ano de existência, ainda não ter feito, "ia a dizer merda nenhuma, mas como sou uma pessoa educada, não usarei esse termo."
Perante tais palavras, que revelam excelente manejo da língua materna e salvagardam a boa educação, mediante uma pirueta em forma de figura de estilo, uma simples alusão, a senhora presidente revelou mais uma vez a sua óbvia falta de categoria e de capacidade de encaixe. Resolveu desancar no ousado e, quanto a ela, mal educado cidadão, pretextando entre outras coisas que havia uma turma do 10º ano a assistir à reunião.
Foto tomartv
Apetece rir, para evitar chorar. Ou exclamar, valha-nos nossa senhora da Agrela, que não há santa como ela! Coitadinhos dos alunos citados, certamente ignorantes das coisas deste mundo, os quais nunca usam palavrões, como é bem sabido. Nem pensar nisso é bom!
Verdade, verdadinha, a respeitável cidadã eleita Anabela Freitas tem-se especializado na arte de chutar para canto, para usar linguagem desportiva, mais ao alcance das camadas jovens, e outras. Sem argumentos sólidos para contestar a reclamação fundamentada do cidadão Américo Costa, fez como resumiu aquele conhecido comentador desportivo: "chutou com o pé que tinha mais à mão". É de resto a sua técnica usual. Responde lateralmente, por vezes rasteiramente até, em tom ríspido, ou com mais frequência, arranja pretextos para mobilar a sua evidente ausência de liderança eficaz em termos práticos, e de planos consequentes e sólidos para endireitar Tomar. Tratando-se das críticas avançadas nestas linhas, por exemplo, são sempre rebatidas, à chucha calada, com dois argumentos, já gastos há muito: A - "Ele escreve bem e às vezes até tem razão, mas é sempre muito agreste." B - "Esse gajo diz mal de tudo e de todos. Nunca está contente e ninguém percebe o que é que ele quer." Quanto às respostas à substância das questões colocadas, há que continuar a aguardar. Sentado, que a coisa vai levar o seu tempo. Se calhar até ao dia de S. Nunca.
Verdade, verdadinha, a respeitável cidadã eleita Anabela Freitas tem-se especializado na arte de chutar para canto, para usar linguagem desportiva, mais ao alcance das camadas jovens, e outras. Sem argumentos sólidos para contestar a reclamação fundamentada do cidadão Américo Costa, fez como resumiu aquele conhecido comentador desportivo: "chutou com o pé que tinha mais à mão". É de resto a sua técnica usual. Responde lateralmente, por vezes rasteiramente até, em tom ríspido, ou com mais frequência, arranja pretextos para mobilar a sua evidente ausência de liderança eficaz em termos práticos, e de planos consequentes e sólidos para endireitar Tomar. Tratando-se das críticas avançadas nestas linhas, por exemplo, são sempre rebatidas, à chucha calada, com dois argumentos, já gastos há muito: A - "Ele escreve bem e às vezes até tem razão, mas é sempre muito agreste." B - "Esse gajo diz mal de tudo e de todos. Nunca está contente e ninguém percebe o que é que ele quer." Quanto às respostas à substância das questões colocadas, há que continuar a aguardar. Sentado, que a coisa vai levar o seu tempo. Se calhar até ao dia de S. Nunca.
Perante mais tudo isto, com o devido respeito, pedindo antecipadamente desculpa por ser inconveniente, o único comentário adequado que me ocorre é este: Que merda! ("Que chatice" seria mais fraco, na circunstância, por evidente redução do campo semântico.)
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