De acordo com a peça do nosso prezado colega Tomar na rede, os turistas italianos tinham o carro parado em plena via, enquanto descarregavam as malas, porque quando solicitada, a câmara se recusou a conceder um lugar cativo de estacionamento em frente ao Hotel Cavaleiros de Cristo, para cargas e descargas.
Segundo informações que conseguimos obter, a autarquia indeferiu um requerimento solicitando um lugar cativo para o Hotel Cavaleiros de Cristo e outro para a Residencial União, mais acima na mesma rua. A fundamentação da recusa daria para rir, se não provocasse antes vontade de chorar, com pena dos tomarenses e de Tomar.
Alegaram os senhores da câmara que já existem dois lugares reservados para cargas e descargas naquela área. Um frente aos Correios, outro ao lado da antiga Biblioteca. As respectivas chapas identificadoras, unicamente em português, especificam que os ditos lugares só estão reservados para tal fim nos dias úteis, entre as 8 da manhã e as 8 da noite. Está-se portanto mesmo a ver que na autarquia pensaram devidamente nas unidades hoteleiras e nos turistas. Tanto naqueles que não entendem português, ou seja quase todos os estrangeiros, como nos que viajam habitualmente aos fins de semana, que são a maioria. E sobretudo nos que, desconhecendo a cidade, ignoram que existem e onde se situam tais lugares reservados.
Convidada por Tomar a dianteira a comentar o incidente, uma empresa hoteleira local foi muito clara: -"Com muita pena nossa, estamos a investir no Porto. Consideramos que com políticos assim, infelizmente Tomar já foi."
Desgraçada terra, que merecia melhor sorte!
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