sábado, 1 de julho de 2017

A arreliadora incógnita Boavida

Seria ignóbil se alguém aproveitasse  o  problema de saúde do candidato do PSD, Luís Boavida, para com ele fazer campanha política. Uma coisa porém é aproveitar-se, outra bem diferente é comentar a situação em termos políticos. Tomar a dianteira 3 insere-se no segundo caso, uma vez que não tem qualquer vantagem, nem apoia qualquer candidatura, conquanto não prescinda dos seus direitos de voto e de cidadania.


Qualquer que venha a ser a conclusão final sobre a maleita de Boavida, (oxalá seja apenas algo benigno e passageiro), em termos político-eleitorais, tudo mudou com o recente achaque, visto que ainda estamos em pré-campanha e que o percurso final se antevê bastante duro. Tal mudança de perspectiva é irreversível, salvo decisão corajosa e urgente. Doravante, amigos, correlegionários, familiares, simples eleitores simpatizantes ou não, todos vão se interrogar: Que maleita foi? Está ultrapassada? Vai aguentar? Vai desistir? Vai resistir? O próprio filho, que é médico, não deixará decerto de avançar com as recomendações que julgar mais convenientes.
Todas essas interrogações legítimas, bem como as naturais preocupações da família, só poderão cessar e assim sossegar todos, com uma decisão corajosa, definitiva e tão rápida quanto possível da parte do próprio Boavida. Tem duas hipóteses alternativas: A - Informar, logo que o possa fazer com segurança, de forma cabal e documentada, a opinião pública sobre o seu estado de saúde após a indisposição que o acometeu, assegurando estar em perfeitas condições para ir até ao fim da campanha e desempenhar depois o mandato que lhe couber. B - Apresentar ao partido a sua renúncia à candidatura, por já não estarem reunidas as condições de saúde indispensáveis para poder lutar em igualdade de circunstâncias e vencer.
Fora dessas duas hipóteses não parece haver saída airosa. Pelo contrário. Se, amparado pelos seus pares, pelo partido, pelos amigos e/ou pela família a prosseguir com a candidatura, estou certo que depois todos lamentariam amargamente qualquer ocorrência nefasta, que ninguém deseja mas passou a ser menos improvável. 
Os votos sinceros de Tomar a dianteira 3 vão no sentido de que impere o bom senso e o pragmatismo, enquanto ainda não é demasiado tarde.

 ADENDA, às 06H30 de 01/07/2017

Entretanto Tomar a dianteira 3 soube que Luís Boavida está internado, pelo menos até à próxima segunda-feira, para exames médicos mais detalhados. Soube também que há já contactos partidários no sentido de encontrar um outro cabeça de lista, para a eventualidade de Boavida estar impossibilitado de manter a sua candidatura, por óbvias razões de saúde.
Tomar a dianteira 3 deseja a Luís Boavida um pronto e completo restabelecimento.

xoxoxoxoxoxoxoxoxo

Preocupada? Preocupado? Estamos todos. Mas sossegue. O pior nem sempre é inevitável. Entretanto,  como votaria se as eleições fossem hoje? VOTE AQUI AO LADO >>>>>>>>>>
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