Sol de pouca dura

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No passado dia 10 escreveu-se aqui Finalmente, a propósito da iluminação da torre de menagem do nosso castelo templário. Vai-se a ver, foi sol de pouca dura. Só enquanto durou a Festa templária. Ontem, 13 de Julho, o aspecto geral do castelo era este:

Além da torre de menagem de novo no escuro, nota-se também, do lado esquerdo, a silhueta exterior da Charola e respectiva torre sineira, igualmente sem iluminação, neste caso porque nunca a tiveram. É uma pena que jamais tenham dotado de iluminação exterior o templo do castelo, a qual permitiria evitar a ideia de cenário de cartão na cabeça de todos aqueles que não conhecem o monumento e o contemplam de noite.

A que se deve de novo a falta de iluminação na torre de menagem? Mistério. Tanto pode ser por mera coincidência, como consequência de uma daquelas quezílias administrativas entre departamentos oficiais. Neste caso entre quem gere o Castelo-Convento e quem governa a Câmara. A ser assim, como é provável, a Câmara tem razão. Cabe à DGPC a manutenção no interior do monumento e a torre de menagem está nesse caso.

Infelizmente, a Várzea grande, embora longe do Convento, também já conheceu melhores dias, nomeadamente em termos de limpeza e de iluminação. O espaço à volta do Padrão outrora central, que comemora a sentença multicentenária que atribuiu ao povo da vila a posse da sua Várzea Grande, que devia estar ajardinado, encontra-se neste miserável estado -descalço, sem limpeza, e sem iluminação:

Lendo isto, alguns com hábitos mais carneirais, vão usar o mote costumeiro -Lá está o gajo a dizer mal da câmara. Arre chiça, que não sabe fazer mais nada. Têm razão. Em política o que parece é. E realmente quase todos os textos de Tomar a dianteira 3 "são contra".

Sucede contudo que, pelo contrário, apoio a actual equipa camarária Anabela-Hugo-Bruno (a outra senhora não sei quem é nem o que já fez ou vai fazer). É nitidamente melhor que as anteriores, de Corvêlo e Carrão, pedindo meças às de Paiva, que fez muito mas também errou imenso.

Limito-me a criticar porque nunca fui nem sou capaz de seguir o rebanho. Se está bem, calo-me porque é para isso que lá estão. Para fazerem o melhor possível. Se está mal, exerço o meu direito de cidadania. Critico, para que saibam que fizeram mal ou que vão numa direcção que me parece errada. Só isso. Apoio crítico portanto.

E siga a caravana, que a próxima paragem-etapa é já ali adiante, em Outubro.