Abordam-me, pessoalmente ou via mail, para dizerem que Tomar a dianteira 3 não escreveu sobre isto ou não informou sobre aquilo, ou opinou assado e não devia. Agradeço a atenção, uma vez que são leitores bem intencionados, mas devo dizer que, no meu entender, há um equívoco.
Nunca fui, não sou, nem tenciono vir a ser jornalista, com todo o respeito que me merecem esses profissionais. Tão pouco alguma vez disse ou escrevi que este blogue foi ou é de informação. Sempre tenho procurado esclarecer que é um blogue de opinião, que por arrasto acaba por noticiar alguns assuntos. Por outras palavras, trata-se de um blogue de comentários, no qual as novidades ou notícias são simples decorrências das opiniões e temas versados, exclusivamente escolhidos pelo administrador. Carecem portanto de qualquer justificação pertinente as observações dos leitores quando referem que não abordei os assuntos X ou Y. Nunca foi, nem é esse o objectivo de Tomar a dianteira 3. É provável que tais queixas/observações resultem de alguma carência informativa a nível local e/ou regional.
Se assim é, convirá queixar-se nos locais adequados e às pessoas convenientes. Apesar de ser um concelho pequeno, com a população a encolher, Tomar conta com 4 órgãos informativos diários (Rádio Cidade de Tomar, Rádio Hertz, Tomar TV e Tomar na rede), 3 órgãos de informação semanais (Cidade de Tomar, Templário e O Mirante) e um quinzenário (Despertar do Zêzere). Conheço cidades maiores que não têm tal oferta informativa. Oito órgãos informativos, para pouco mais de 40 mil habitantes, é obra. Dá uma média de um órgão informativo para cada 5 mil habitantes. Por conseguinte, salvo melhor opinião, se mesmo assim há gente a queixar-se de falta de informação adequada e atempada, o problema não será da quantidade, mas da qualidade. E da assiduidade dos leitores reclamantes.
Se assim é, convirá queixar-se nos locais adequados e às pessoas convenientes. Apesar de ser um concelho pequeno, com a população a encolher, Tomar conta com 4 órgãos informativos diários (Rádio Cidade de Tomar, Rádio Hertz, Tomar TV e Tomar na rede), 3 órgãos de informação semanais (Cidade de Tomar, Templário e O Mirante) e um quinzenário (Despertar do Zêzere). Conheço cidades maiores que não têm tal oferta informativa. Oito órgãos informativos, para pouco mais de 40 mil habitantes, é obra. Dá uma média de um órgão informativo para cada 5 mil habitantes. Por conseguinte, salvo melhor opinião, se mesmo assim há gente a queixar-se de falta de informação adequada e atempada, o problema não será da quantidade, mas da qualidade. E da assiduidade dos leitores reclamantes.
Se for mesmo esse o caso, então convém evitar equívocos e adoptar um comportamento coerente. Eu, por exemplo, se tenho problemas com o fisco, dirijo-me às Finanças, agora Autoridade tributária e aduaneira. Da mesma forma, os que se julgam sistematicamente mal informados devem reclamar junto dos órgãos informativos acima indicados e depois agir em consequência. Deixar de ler, de ouvir ou de comprar, consoante os casos, quando entendam que a situação não melhorou.
O que é igualmente válido em relação a Tomar a dianteira 3, mas fora da área informativa. Ninguém é obrigado a ler, ou forçado a concordar. Se o estilo, as opiniões ou os temas não agradam, pois passem muito bem, com votos de boa saúde e a felicidade possível.
Tomar a dianteira 3 continuará a ser o que sempre tem sido em Tomar -a opinião publicada, com assinatura por baixo. Incómodo portanto. Procurando seguir aquele princípio ensinado em todas as boas escolas de jornalismo: Os meios de saber, o hábito de pensar e a coragem para o dizer. Convenha ou não.
Nem mais!
ResponderEliminar