Evitando equívocos, esclarece-se a abrir que a notícia não é de Tomar a dianteira 3, mas pode ser lida aqui.
Como logicamente se conclui, em menos de um mês, a oposição autárquica a que temos direito passou por três fases distintas. Primeiro foi mole, apagada, inútil, como tem acontecido desde o início do mandato. Depois, animada pela maioria conseguida sem esforço, graças à deserção parcial de Serrano, armou-se em tesa. Até cheguei a pensar que, finalmente, tínhamos uma oposição eficaz, útil em suma, porque susceptível de forçar enfim a relativa maioria a governar. Infelizmente foi sol de muito pouca dura. Houve apenas aquela picardia que permitiu duplicar as reuniões camarárias e pouco mais. A outra proposta, para anular a delegação de competências na presidente, concedida por todos os membros de executivo em 2913, e que, se aprovada, resultaria na total paralisia da relativa maioria, foi retirada in extremis pelo seu autor, por razões ainda por explicar. Pedro Marques sempre conviveu mal com a informação livre.
Sentindo o vento da mudança, Bruno Graça, cuja experiência política todos conhecem, apoiado pela CDU, com quase um século de luta política, foram um e outra rápidos a reagir. Primeiro com uma salva de canhão de Paulo Macedo, militante do PCP, para não permitir dúvidas. Depois, já com o vereador independente Bruno Graça a liderar. No primeiro caso, o objectivo parece ter sido desacreditar o parceiro de coligação, como forma de melhor vincar a seriedade, honestidade e eficácia da CDU.
Já na segunda intervenção pública -a conferência de imprensa num café usualmente muito frequentado por funcionários e eleitos- a intenção era outra. Com um tom rude e cortante, Bruno Graça entrou a matar. Acusou Serrano e a oposição de pretenderem impedir a relativa maioria de governar. O ar escandalizado de Bruno Graça serviu para convencer os presentes de que a por ele execrada oposição cometera um pecado grave ao tentar manietar os membros da coligação.
Perante tal atitude, afinal tão típica da extrema esquerda, os acusados ficaram com uma via triunfal à sua disposição. Todavia, para a percorrerem precisavam de experiência, classe e estofo, coisas que na verdade lhes faltam. Bastava terem assumido que sim senhor, tentaram e iam continuar a tentar manietar o executivo, visando evitar que cometa mais asneiras, no quadro de uma política errada, com a qual nunca concordaram nem concordam. Por conseguinte, qualquer coisa de absolutamente normal em democracia, pois é para isso mesmo que há oposição. Para discordar e agir em consequência.
Assim, da triste forma como as coisas se passaram, com Serrano a negar qualquer explicação, Pedro Marques a não dizer porque retirou a sua proposta e depois a procurar, com pouca convicção, contra-atacar a CDU, e os laranjas a desculpar-se de forma algo atabalhoada, lá voltou a oposição à cepa torta. Uma oposição murcha, que recusa na prática assumir-se como tal. Que tem medo do eleitorado, porque carece de quaisquer propostas alternativas. Portanto, mais uma vitória de Bruno Graça, face a uma oposição envergonhada, inútil, folclórica, que não presta para nada, excepto para enganar os seus eleitores. E assim prejudicar de facto a cidade e o concelho.
Como logicamente se conclui, em menos de um mês, a oposição autárquica a que temos direito passou por três fases distintas. Primeiro foi mole, apagada, inútil, como tem acontecido desde o início do mandato. Depois, animada pela maioria conseguida sem esforço, graças à deserção parcial de Serrano, armou-se em tesa. Até cheguei a pensar que, finalmente, tínhamos uma oposição eficaz, útil em suma, porque susceptível de forçar enfim a relativa maioria a governar. Infelizmente foi sol de muito pouca dura. Houve apenas aquela picardia que permitiu duplicar as reuniões camarárias e pouco mais. A outra proposta, para anular a delegação de competências na presidente, concedida por todos os membros de executivo em 2913, e que, se aprovada, resultaria na total paralisia da relativa maioria, foi retirada in extremis pelo seu autor, por razões ainda por explicar. Pedro Marques sempre conviveu mal com a informação livre.
Sentindo o vento da mudança, Bruno Graça, cuja experiência política todos conhecem, apoiado pela CDU, com quase um século de luta política, foram um e outra rápidos a reagir. Primeiro com uma salva de canhão de Paulo Macedo, militante do PCP, para não permitir dúvidas. Depois, já com o vereador independente Bruno Graça a liderar. No primeiro caso, o objectivo parece ter sido desacreditar o parceiro de coligação, como forma de melhor vincar a seriedade, honestidade e eficácia da CDU.
Foto Cidade de Tomar, a cuja autoria se agradece.
Perante tal atitude, afinal tão típica da extrema esquerda, os acusados ficaram com uma via triunfal à sua disposição. Todavia, para a percorrerem precisavam de experiência, classe e estofo, coisas que na verdade lhes faltam. Bastava terem assumido que sim senhor, tentaram e iam continuar a tentar manietar o executivo, visando evitar que cometa mais asneiras, no quadro de uma política errada, com a qual nunca concordaram nem concordam. Por conseguinte, qualquer coisa de absolutamente normal em democracia, pois é para isso mesmo que há oposição. Para discordar e agir em consequência.
Assim, da triste forma como as coisas se passaram, com Serrano a negar qualquer explicação, Pedro Marques a não dizer porque retirou a sua proposta e depois a procurar, com pouca convicção, contra-atacar a CDU, e os laranjas a desculpar-se de forma algo atabalhoada, lá voltou a oposição à cepa torta. Uma oposição murcha, que recusa na prática assumir-se como tal. Que tem medo do eleitorado, porque carece de quaisquer propostas alternativas. Portanto, mais uma vitória de Bruno Graça, face a uma oposição envergonhada, inútil, folclórica, que não presta para nada, excepto para enganar os seus eleitores. E assim prejudicar de facto a cidade e o concelho.
Que ninguém se engane no essencial. Sem tão pouco a hostilizar, Bruno Graça também não tem amparado, nem vai tentar defender a parceira de coligação, com a qual de resto está amiúde em desacordo. Apenas procede no sentido de melhorar a imagem dele e da CDU no seio da opinião pública, de forma a tornar-se praticamente indispensável em qualquer solução futura. Em três curtas frases: A CDU sabe bem o que quer e age em conformidade. O PS local não. Sobre a oposição está tudo dito.
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