Queixa-se o leitor João Alcobia de ter sido tratado com pouca cortesia e nenhum profissionalismo nos serviços do IEFP de Tomar. Segundo informações chegadas a Tomar a dianteira, alguns funcionários terão manifestado reiteradamente falta de educação e falta de zelo para com ele, situações puníveis pelos regulamentos disciplinares em vigor.
Não surpreende que tal tenha acontecido, numa cidade em crise, onde praticamente já só vivem funcionários públicos, pensionistas, aposentados e respectivos dependentes. O que cria inevitavelmente situações em que empregados públicos menos probos e competentes se julgam donos dos serviços nos quais deviam trabalhar, mas infelizmente pouco mais fazem do que marcar presença e receber ao fim do mês.. Daí resulta por vezes que procuram escapulir-se às suas obrigações, despachando quem a eles se dirige para outros colegas de igual estirpe, que não raro os reenviam à origem. É triste e mesmo algo desumano, mas é mesmo assim que acontece. Sobretudo em Tomar, cuja lamentável mentalidade dominante começa a ser bem conhecida na região.
Tratando-se de serviços em que, geralmente, os cidadãos que a eles recorrem já padecem de problemas sociais, sobretudo da gritante falta de emprego, o mau atendimento passa a ser uma ilustração da velha máxima "O pior inimigo do homem é em geral outro homem." E para quê afinal? Qual a utilidade da falta de profissionalismo? Para humilhar o semelhante? Para evitar ter mais que fazer?
É claro que também há excelentes funcionários em todos os serviços, os quais felizmente ainda são a maioria. Mas pelo caminho que as coisas levam...
Pobre gente! Pobre terra!
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