quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cada qual com o seu estilo

No passado dia 14, lancei aqui uma garrafa ao mar. Nela pedia auxílio ao grupo Cidade de Tomar, no sentido de poder ler uma cópia integral da entrevista de António Lourenço dos Santos, única forma de posteriormente a poder comentar, como veio a suceder. Tive sorte e tive azar, com essa minha garrafa ao mar.
Tive sorte, pois umas horas depois o próprio entrevistado, que de há muito me honra com a sua amizade,  me fez chegar a cópia pretendida. Tive azar, porque, do Grupo Cidade de Tomar e até esta data, nem ditos nem mandados. Nada. Apenas o silêncio sepulcral. Apesar de várias pessoas ligadas de uma forma ou de outra àquela empresa editora, também me honrarem há muito com a sua amizade. Julgo eu.
Significa o dito silêncio que, dos mais de 500 leitores diários de Tomar a dianteira - 3, nenhum está ligado ao micro-universo do dito semanário, decano da imprensa local? Que ninguém daquela casa me lê? É claro que não. Regra geral, gente que fala e/ou escreve, também lê. Procura informar-se. Seria uma anomalia grave não o fazer. E um total semanal de mais de 3 mil leitores não é pouca coisa, numa terra onde os jornais existentes, segundo fontes fidedignas, se ficam pelo milhar e  meio de exemplares vendidos. Quando lá chegam...

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Quer dizer apenas, no meu limitado entendimento, que cada qual tem o seu estilo bem vincado. Tomar a dianteira - 3 assume-se, desde o seu aparecimento, como inconveniente e iconoclasta sempre que necessário. Cidade de Tomar, pelo contrário, continua a ser o que sempre foi, contra ventos e marés. E mais não direi, para não criar atritos desnecessários. Logo, portanto, dois modos de vida praticamente inconciliáveis. O que justifica plenamente o facto de ter sido tratado neste triste caso  como um cão vadio, ao qual ninguém ousa valer, para que posteriormente isso se não venha a saber, arruinando assim sólidas reputações no cada vez mais acanhado microcosmo nabantino.  As coisas são o que são. A hipocrisia pode  ser também um usual  padrão de vida.
Fiquei assim a saber que, se futuramente vier a precisar da ajuda do semanário dirigido por António Madureira, infelizmente não poderei contar com ela. Na qualidade de antigo e assíduo colaborador, esperava naturalmente outra atitude. Erro meu, pois na verdade eles é que têm razão. Quem me manda a mim andar sempre a tentar partir loiça? Afinal, tudo bem visto, as coisas até nem vão assim tão mal para alguns, aqui pelo Vale do Nabão. Como demonstra a existência de órgãos ditos de informação local, os quais  infelizmente...
Numa sociedade dinâmica e em pleno progresso, os cadáveres adiados já há muito que teriam ido parar ao cemitério do esquecimento. Numa cidade em acentuada decadência, é cada vez mais evidente o chamado "efeito frigorífico". As coisas tendem a conservar-se muito para além do seu normal período de validade. mesmo quando  a sua utilidade efectiva tende para o nulo.

4 comentários:

  1. Os meus cumprimentos e duas notas.
    Primeiro por ter entendido ser tempo perdido, tenho guardado para mim os mais possível, a análise que vou fazendo da nossa actualidade e futuro, até porque não tenho vontade de ser um pregador no deserto.
    A segunda não resisto a assinalar que essa tirada do "efeito frigorífico" é bem definidora de Tomar.

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  2. Agradeço o seu comentário. Faz mal em não querer ser um pregador no deserto, como eu por exemplo. Olhe que aquela mensagem de 7 de Julho, que mostra camelos na Cerca, já ultrapassou as 2.400 visitas. Sinal de que as pessoas gostam muito daqueles animais. Ou limitam-se apenas a ver as fotos da família?

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  3. O Tomar a Dianteira-3 é um Blogue de utilidade pública.

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  4. Felizmente nem tanto. Será apenas de utilidade privada, o que já é bastante.

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