Segundo os media brasileiros, um cata-lixo foi eleito vereador em S. Paulo, a maior cidade do país. Não me perguntem como ou porquê. Apesar de tomarense de nascimento e criação, nunca considerei saber tudo, ou ser omnicompetente. Daí resulta que confesso não conhecer bem o sistema eleitoral brasileiro. Lá virá talvez o dia, que eu usualmente aprendo depressa. Mas por enquanto não. De forma que, resolvi abordar este tema do homem que vive basicamente do encontra nos contentores de lixo, para destacar uma consequência.
Uma vez eleito, o novo vereador foi logo solicitar autorização para poder levar o seu cão para as sessões da autarquia paulista. Argumentou que não tem outra companhia, pelo que, questão de reciprocidade, também não quer deixar o animal sozinho. A câmara paulista (14 milhões de munícipes) vai agora debater o pedido e depois deliberar.
Caso a decisão final venha a ser favorável ao novo eleito, julgo que seria útil os tomarenses seguirem o seu exemplo, solicitando que pelo menos um cão possa assistir a todas as sessões do executivo nabantino, que afinal apenas se entretém com as 45 mil almas da aldeola . E o que são 45 mil almas, quando comparadas com os 14 milhões de S. Paulo? Praticamente uma insignificância. Com ou sem cata-lixo. Com ou sem cão.
Obtido o despacho favorável da pretensão, o que não vai ser nada fácil, sobretudo se pedirem pareceres aos competentíssimos técnicos superiores, (que pelo menos uma vez até já confundiram uma rua urbana da freguesia de S. João com um caminho vicinal, apesar de a mesma ficar a apenas duzentos metros dos Paços do concelho...), bastará então equipar o canino assistente com uma webcam numa orelha e um micro na outra. Ficaremos finalmente a saber o que se passa nas reuniões do executivo nabantino. Coisa que até à data se tem revelado praticamente impossível, Apesar da evidente boa vontade da Exma. presidente, da vereação e da informação local. Coisas...
Há que inovar, caros conterrâneos! Caso contrário já não nos salvamos!
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