quarta-feira, 3 de abril de 2024



Política geral

Em Portugal alguns impostos são praticamente um esbulho e também por isso há cada vez mais jovens a calçar os patins...


É bem sabido por esse Mundo fora que "demasiado imposto mata o imposto". Por outras palavras, quando os impostos são demasiado elevados, os cidadãos tudo fazem para  fugir ao fisco. Infelizmente, pertenço àquele grupo de desgraçados impedidos de fugir ao IRS, uma vez que o mesmo é logo descontado na origem e o pagador é o próprio Estado.
Recebi ontem a simulação do meu IRS deste ano, em que sou abrangido por uma taxa de 45%. "Uma roubalheira", segundo o meu amigo contabilista, que habitualmente entrega a declaração anual. O pessoal de extrema-esquerda, muito numerosos à volta das várias gamelas, mas cada vez menos nas urnas, acham muito bem. "Os ricos que paguem a crise!" é uma palavra de ordem que ficou célebre em Portugal, mas alguns sempre acrescentaram à cautela "Se houver ricos que cheguem."
Não sou contra os impostos, embora me doa saber que servem também para financiar concertos à borla e tabuleiros que custam quase um milhão e meio, numa terra com falta de ambulâncias e muitas carências na limpeza urbana, por exemplo. O que digo é que o fisco é muito injusto e demasiado voraz em Portugal.
Para se ter uma ideia mais concreta, para além das taxas bem menores praticadas por essa Europa fora, designadamente na Irlanda ou em Espanha, mesmo aqui no Brasil, após quatro anos de governo de extrema-direita,  se eu pagasse "imposto de renda" (equivalente do nosso IRS), nesta altura estava isento na totalidade, por ter mais de 70 anos e uma doença permanente. E o Brasil é um país do 3º mundo. Está a ouvir senhor Montenegro? Quando tiver vagar...


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