segunda-feira, 12 de junho de 2023



Obras e manutenção urbana

Mais exemplos de desmazelo

Segundo os ecos da crónica anterior sobre este mesmo tema, os camaristas, tanto os eleitos como os seus adeptos opinam que "são casos isolados e ninguém liga ao que o gajo escreve." Vai daí "o gajo" afinou a visão e colheu as imagens acima, que demonstram o contrário daquilo que afirmam os instalados locais. O desmazelo não se resume a casos isolados. É geral e devia envergonhar todos os tomarenses que não sejam demasiado tomaristas. Daqueles que vêem tudo e não só aquilo que convém.
A primeira imagem a contar de cima é bastante elucidativa. Vê-se que a parte norte da fachada de S. Francisco (do lado direito da imagem), que pertence à Irmandade franciscana, foi pintada no âmbito de uma acordo de comodato com a Câmara.
Infelizmente, a fachada sul, que pertence à Câmara, não teve a mesma sorte, apesar de bem precisada. Quanto à porta principal, não necessita comentários. Basta olhar com atenção. Quando vêm para as reuniões periódicas. os autarcas do Médio Tejo e os senhores da ADIRN topam com aquela triste realidade, que não prestigia Tomar, bem pelo contrário.
Logo mais abaixo, no canteiro central da Fonseca Simões, que nunca foi acabado da Rua Água das Maias para norte, o aspecto é desolador. Ervas e mais ervas num espaço ao abandono, mesmo ao lado do principal parque de estacionamento descoberto do centro histórico. (Segunda imagem a contar de cima).
Já na Avenida Nun'Álvares, o aspecto da parte sul do Flecheiro envergonharia, mesmo num país do 3º mundo, quanto mais agora na Europa. Há obras em curso, bem sei, e famílias ciganas ainda no local. Mesmo assim, aqueles montes de detritos vários, junto à avenida, são nódoas na paisagem e devem ser retirados antes dos tabuleiros. Ou não ?
E que dizer de mais este aspecto da Avenida, junto ao cruzamento da ARAL ainda sem rotunda ? A Câmara nada tem a ver com os imóveis, bem entendido. Mas todos pagamos uma taxa de saneamento, que inclui a limpeza urbana. a qual não é feita de modo capaz por estas bandas. As ervas, incluindo nas caldeiras das árvores,  não enganam...
Finalmente, "Ninguém liga ao que o gajo escreve"? Pois não se incomodem, senhores instalados, acomodados, conformados e respectivos apaniguados. "O gajo" não escreve para que lhe liguem, ou sequer para ter protagonismo. Apesar de haver uma média de trezentos leitores diários, a quem se agradece o esforço, Tomar a dianteira 3 é sobretudo para memória futura. Para que dentro de anos ou décadas, quando mencionarem, por exemplo, o rei D. João I, o de boa memória, tenham igualmente elementos para referir a câmara da Anabela, a de má memória, que depois tentou reconverter-se no turismo regional.






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