segunda-feira, 5 de junho de 2023


Imagem de António Jesus Baptista (modificada), com os nossos agradecimentos.

Política local e mobiliário urbano

O quiosque que passou de desejado a rejeitado  e enjeitado

Uma bela imagem do nosso estimado amigo António de Jesus Baptista (ver acima) trouxe de novo à memória o devoluto quiosque da Várzea grande. Rejeitado desde o início, nomeadamente por falta de viabilidade económica, ao não dispor de WC, condição indispensável para servir bebidas e "street food" numa esplanada, mas defendido pela obstinação doentia da presidência. Embirrou que tinha de haver quiosque, vá-se lá saber porquê, e pronto. O quiosque aí está. Inútil e poluindo a paisagem.
Aquando da contestação inicial, que propunha a retirada do quiosque, por não interessar a ninguém, logo surgiu miraculosamente um "chevalier servant", "verdadeiro tomarense" com vastos interesses noutras áreas municipais, a arrematar a respectiva concessão, assim salvando a situação. A honra templária, na sua óptica. Apenas na aparência. Porque em vez de pôr o equipamento a funcionar, solicitou um adiamento até Abril, que logo lhe foi concedido. Puro expediente de circunstância, dado que já estamos em Junho e o quiosque continua fechado, enjeitado pelo concessionário. E sem grandes perspectivas, pois a dama galantemente protegida até agora, prepara-se para demandar novas paragens, caso seja eleita, pondo em questão outros interesses bem mais sumarentos do arrematante do quiosque.  Há pessoas muito ingratas. Pelo menos o quiosque, tudo parece indicar que tem os dias contados, naturalmente. Mesmo que abra durante a Festa dos tabuleiros.



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