Alguns instalados, também conhecidos como militantes do partido do Estado, no caso responsáveis pelo estado a que Tomar já chegou, não gostaram mesmo nada dos textos sobre Toledo. Em relação ao mais recente as reacções foram categóricas: Fica muito caro; é uma coisa boa para Toledo, que tem muito mais habitantes e muito mais turistas; ia estragar a encosta do castelo... Pobre gente!
Alguém do grupo com o qual visitei Toledo disse que um elemento da autarquia lhe pedira para tirar fotografias das escadas mecânicas, de forma a ver se era possível mandar instalar algo parecido em Tomar. De forma que, ponham-se a pau partidários do imobilismo. Até os autarcas agora reeleitos já andam a pensar no assunto, o que se saúda por ser coisa rara.
É certo que dotar a cidade com equipamentos à altura das necessidades, dos quais faça parte um acesso ao Convento por escadas rolantes, é algo caro e tecnicamente muito complexo, que exige planeamento atempado e competente. Também é verdade que tem de haver muito cuidado na discussão, no estudo e na elaboração do projecto global e dos sectoriais, de forma a evitar erros dificilmente reparáveis, entre os quais a possibilidade de alterar o aspecto actual da encosta do castelo, ou de gastar verbas em vão.. Mas tudo o resto não passa de balelas de circunstância. De falsos argumentos para esconder a simples recusa do progresso... e a evidente falta de gabarito de certa gente.
Toledo tem realmente mais do dobro dos habitantes de Tomar e recebe muito mais turistas, conforme já foi referido aqui. Mas que tem isso a ver com infra-estruturas turísticas, indispensáveis nos tempos que correm? Por um lado, se o empreendimento for bem planeado e a sua implementação bem conduzida, a câmara nada terá que investir e ainda irá receber. Por outro lado, há pelo menos um município cujo principal monumento recebe muito menos turistas que Tomar e que apesar disso já dispõe de ligação por escada rolante entre o núcleo urbano e o castelo:
Alguém do grupo com o qual visitei Toledo disse que um elemento da autarquia lhe pedira para tirar fotografias das escadas mecânicas, de forma a ver se era possível mandar instalar algo parecido em Tomar. De forma que, ponham-se a pau partidários do imobilismo. Até os autarcas agora reeleitos já andam a pensar no assunto, o que se saúda por ser coisa rara.
É certo que dotar a cidade com equipamentos à altura das necessidades, dos quais faça parte um acesso ao Convento por escadas rolantes, é algo caro e tecnicamente muito complexo, que exige planeamento atempado e competente. Também é verdade que tem de haver muito cuidado na discussão, no estudo e na elaboração do projecto global e dos sectoriais, de forma a evitar erros dificilmente reparáveis, entre os quais a possibilidade de alterar o aspecto actual da encosta do castelo, ou de gastar verbas em vão.. Mas tudo o resto não passa de balelas de circunstância. De falsos argumentos para esconder a simples recusa do progresso... e a evidente falta de gabarito de certa gente.
Toledo tem realmente mais do dobro dos habitantes de Tomar e recebe muito mais turistas, conforme já foi referido aqui. Mas que tem isso a ver com infra-estruturas turísticas, indispensáveis nos tempos que correm? Por um lado, se o empreendimento for bem planeado e a sua implementação bem conduzida, a câmara nada terá que investir e ainda irá receber. Por outro lado, há pelo menos um município cujo principal monumento recebe muito menos turistas que Tomar e que apesar disso já dispõe de ligação por escada rolante entre o núcleo urbano e o castelo:
Não, não fica em Espanha, nem no estrangeiro. Basta reparar na bandeira hasteada. É em Montemor o velho, a pouco mais de cem quilómetros de Tomar, e as escadas mecânicas foram inauguradas em Junho de 2013. Três meses antes de eleições autárquicas.
Montemor o velho tem apenas 22 mil leitores, contra 34 mil em Tomar. O PS ganhou aí as recentes autárquicas, obtendo 51, 21% dos votos expressos, contra 40,22% do PS em Tomar, mas em ambos os casos os socialistas têm maioria absoluta, com 4 eleitos, contra três do PSD.
Em Montemor o velho a abstenção bruta (abstenção + votos brancos + votos nulos) foi de 41,1%, contra 49,6% em Tomar. Uma vez que em 2013 o PS conquistou a câmara de Montemor o velho à coligação PSD/CDS, mas com apenas 40, 45% e 3 eleitos em 7, parece óbvio que as escadas rolantes valeram, quatro anos após a inauguração, uma folgada maioria absoluta aos socialistas do vale do Mondego.
O administrador deste blogue sabe que há na autarquia tomarense quem não goste dele. É natural. Têm razões para tanto. Trata-se afinal de uma das raras vozes livres na informação local. Por isso, aqui deixa como testemunho de compreensão e de simpatia este guardanapo para se limparem, o qual é ao mesmo tempo um acto de justiça para com o autor do projecto de instalação das escadas rolantes em Montemor o velho, o arquitecto Miguel Figueira, que Tomar a dianteira não conhece pessoalmente. E com quem nunca teve qualquer contacto escrito ou presencial.
Quando autarcas e funcionários superiores municipais não se limitam ao show off e a receber ordenados e mordomias ao fim de cada mês, a obra aparece. E os municípios vão progredindo...
ADENDA
Para quem queira e tenha recursos para pensar um bocadinho nestas coisas da política local, dos equipamentos indispensáveis, da atitude da população, dos eleitos e dos funcionários superiores, aqui vai um pequeno quadro que mostra a diferença entre um concelho onde se trabalha em prol de todos e outro onde tem sido praticamente só show off e conversa fiada:
Fonte: https://www.autarquicas2017.mai.gov.pt/
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