quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Objectivos opostos - 2

Continuando a criticar a gestão municipal tomarense pela positiva, conforme anunciei aqui, forçoso é referir que uma minoria eleitoral, transformada em maioria de circunstância, aprovou a sábia e oportuna governação da Sra Dª Anabela Freitas. Caso contrário não a teria reeleito, e logo com maioria absoluta. 
Sendo do domínio público que o turismo tem vindo a aumentar em Tomar, apesar de não existirem condições mínimas de acolhimento (estacionamento, sanitários, informação, sinalização, ligação rápida cidade antiga-Convento, limpeza, horários adequados, etc.), é óbvio que os esforços da autarquia vão todos no sentido de desencorajar os turistas. O raciocínio parece ser este: Se os recebermos mal e lhes criarmos dificuldades, irão dizer aos outros que não venham. E quanto menos vierem, menos nos vão incomodar.
A minha recente ida a Toledo confirmou largamente que assim é. Logo à chegada um primeiro indício que não engana, tal como o algodão do anúncio televisivo (clique sobre as fotos, para ampliar):



O nosso querido rio Tejo, que nasce ali próximo (na Serra de Albarracin) e a que chamam Tajo, apresenta-se um bocadinho poluído (reparar na espuma), porém sem algas, ao contrário do que acontece no Nabão. Segundo aquele biólogo referido no Tomar na rede, só pode tratar-se de um atentado ecológico. Não fizeram a prévia selecção das algas a eliminar, pelo que os pobres peixes ficaram sem sombras para descansar, durante as prolongadas canículas tolentinas. Uns ignorantes, estes autarcas de Toledo.
No lugar da Sra. Dª Anabela, ia lá com esse tal biólogo, mostrar-lhes fotografias recentes do Nabão com algas abundantes, e explicar-lhes como se efectua a selecção das mesmas, a cortar rente à superfície. De forma a não destruir o habitat piscícola e manter um aspecto geral o mais típico possível. 
Palavra d'honra!

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