Na sequência da magra vitória socialista, que com os votos favoráveis de apenas 22,89% dos eleitores inscritos, consegue uma maioria absoluta, vai por aí uma exagerada euforia nas hostes da mãozinha. Até chega a parecer a claque de um dos grandes clubes. É pena. Porque demonstra duas coisas. Antes de mais, que os eufóricos desconhecem a situação real da cidade e do concelho, a esvair-se em termos populacionais. Depois, que os eleitos nem sequer perderam tempo a olhar e comparar os resultados eleitorais. Caso o tivessem feito, talvez se mostrassem mais modestos no triunfo.
Salta aos olhos uma evidência: a vitória socialista em Tomar foi de longe a mais modesta da zona. Apenas 40,22%, contra 45.43% no Entroncamento, 51,73% em Abrantes e 52, 27% em Torres Novas. "Uma vitória por poucochinho" conforme disse o camarada António Costa, como pretexto para apear António José Seguro.
Mesmo com o arranjinho Pedro Marques, o PS tomarense não tem de que orgulhar-se. A maioria absoluta conseguida resulta mais do contexto que do trabalho efectuado. E quando assim é, convém deitar contas à vida, que 2021 é já ali adiante.
Os menos habilitados cabeçalmente vão eventualmente alegar que, tal como no futebol, na política tanto vale uma vitória folgada, por 4 ou 5 a zero, como um triunfo modesto, com um só golo. É verdade. Há porém uma diferença fundamental. No futebol, por detrás dos golos há só um ou dois, raramente três jogadores. Na política, por detrás de cada vitória ou derrota, há milhares de cidadãos pagadores de impostos, que, aí sim, tal como os sócios dos clubes, têm todo o direito de refilar, pedindo contas das asneiras cometidas e dos dinheiros entretanto gastos.
Conviria que Anabela Freitas e os seus seguidores nunca esquecessem o que antecede. Infelizmente, assim a priori não me parece ser o caso. Pelo contrário.
Tomar a dianteira 3 regressará ao convívio dos leitores na próxima segunda-feira, dia 9. Até lá!
Mesmo com o arranjinho Pedro Marques, o PS tomarense não tem de que orgulhar-se. A maioria absoluta conseguida resulta mais do contexto que do trabalho efectuado. E quando assim é, convém deitar contas à vida, que 2021 é já ali adiante.
Os menos habilitados cabeçalmente vão eventualmente alegar que, tal como no futebol, na política tanto vale uma vitória folgada, por 4 ou 5 a zero, como um triunfo modesto, com um só golo. É verdade. Há porém uma diferença fundamental. No futebol, por detrás dos golos há só um ou dois, raramente três jogadores. Na política, por detrás de cada vitória ou derrota, há milhares de cidadãos pagadores de impostos, que, aí sim, tal como os sócios dos clubes, têm todo o direito de refilar, pedindo contas das asneiras cometidas e dos dinheiros entretanto gastos.
Conviria que Anabela Freitas e os seus seguidores nunca esquecessem o que antecede. Infelizmente, assim a priori não me parece ser o caso. Pelo contrário.
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