quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Imagem copiada da Rádio hertz, com os nossos agradecimentos.

Política local

Penalizar, defende agora a representante da esquerda festivaleira e sem travões 

É tão surpreendente, embora não de todo inesperado, que o melhor será seguir o conselho do senhor de Lapalisse: Começar pelo princípio.
Lê-se e não se consegue encaixar lá muito bem. A agora vice-presidente da Câmara de Tomar, antes bem conhecida pelas festarolas e pela sua evidente ligação à extrema-esquerda sem travões, vem agora propor a repressão, numa frase que a direita não enjeiraria.
É óbvio porque foi constrangida a fazê-lo -defesa do seu posto de trabalho, muito incerto após Outubro 2025, caso as coisas continuem pelo caminho percorrido até agora. Convém portanto indagar do real valor e sinceridade da sua proposta de penalização.
Admitindo que as forças de segurança locais ousem ultrapassar instruções antes recebidas das autoridades legais, designadamente da srª vereadora, no sentido de serem tolerantes com certa etnia, que tem necessidades especiais e já foi muito traumatizada no passado, vai haver processo sumário da ocorrência, seguindo-se o julgamento inevitável. Isto porque, dando-se o caso bastante improvável do prevaricador ter carta de condução e o respectivo seguro obrigatório, que companhia vai aceitar pagar, sem antes verificar quais as causas do acidente?
Não havendo quem assuma os custos, teria de ser o próprio causador dos estragos a honrar a factura global, que não deverá ser tão modesta quanto isso. Oito viaturas abalroadas é um exagero e as oficinas custam os olhos da cara (e nalguns casos até o outro olho...). Com que recursos? Tudo indica que se trata de mais um beneficiário do RSI. Condená-lo a prisão, não resultaria. Trabalho comunitário obrigatório? Era preciso que ele aceitasse e depois encontrar tarefas adequadas, o que não seria nada simples.
Em conclusão, "quem causou os danos deve ser penalizado", não passa afinal de conversa fiada de circunstância. Sem chocar, que outra coisa poderia dizer a respeito a srª vice-presidente, falando enquanto tal?
A ocasião é porém excelente para colocar outra questão, integrada na mesma matéria. Se, como disse Filipa Fernandes, "Quem causou os danos deve ser penalizado pelo que fez", qual a pena ou penas para quem causou já tantos danos, com o realojamento algo precipitado dos flecheirense, bem como com as instruções de moderação em relação à etnia, transmitidas às autoridades pela autarquia?
Desconfia-se que é esse o receio de Filipa Fernandes. Que as próximas autárquicas sejam finalmente em Tomar a condenação pelos eleitores de tanta asneira junta, num clima de arrogância ideológica, que agora se procura disfarçar de forma algo atabalhoada. Oxalá!


4 comentários:

  1. Esperava que a câmara anunciasse casos de sucesso de integração da comunidade do Flecheiro. Não o faz porque eles não existem. O objectivo da íntegração é uma utopia. Sejam honestos ao menos e reconheçam isso.

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    1. Infelizmente tem razão, Helder. Não há qualquer processo concreto de integração, o que se lamenta. Há isso sim repetidas acções por parte da autarquia, no sentido de moderar a actuação das forças de segurança.
      Ficou célebre aquela série de furtos em cadeia numa determinada loja de modas da Corredoura, praticados por 3 ou mais ciganas, que apesar de bem conhecidas no meio, nunca foram detidas e muito menos julgadas. Segundo a versão da Câmara e da PSP, porque a empresa dona da loja nunca apresentou queixa. Pudera! Gastar tempo e dinheiro para quê?

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    2. Há também o caso dos hipermercados de Tomar, em que pelo menos um deles só conseguiu acabar com os roubos sistemáticos praticados pelos calés do Flecheiro, após ter celebrado um acordo oral com os patriarcas dos três clãs Róflin, Fragoso e Pascoal). "Deixem de roubar que nós damos os produtos cujo prazo de validade está a terminar." Desde então, alguns até já vão de carro de mão, e pelo menos dois até usam o porta bagagens do automóvel. Na próxima fase do acordo, o próprio estabelecimento comercial entregará os produtos doados nos vários bairros sociais......

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  2. É o reflexo de Abril e na merda que vai aquele país. Você se tiver uma armas em casa, legalizadas, com tudo em ordem, e se você apanhar um gatuno dentro de sua casa a roubar, se você lhe der um tiro está lixado, tem de dar uma indemnização ao ladrão. O juiz vai dizer que roubar não dá direito a um tiro. Vergonhoso!!!

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