sexta-feira, 2 de junho de 2017

35 anos mais tarde

Ponto prévio
Parece-me uma excelente ideia, convidar personalidades  de Tomar e de fora para participarem em eventos tomarenses. É bom para a promoção dos nossos recursos turísticos, que são muitos e são excelentes. Em contrapartida, mostra falta de educação, falta de verniz, falta de chá no berço, falta de saber viver, falta de capacidade de encaixe,  fingir ignorar e virar as costas a tomarenses conhecidos, só porque ousam criticar o que lhes parece não estar bem. É mesmo lamentável e reles!
Ao contrário do que escrevem certos comentadores -não por acaso anónimos- que assim julgam defender os actuais instalados no poder, o executivo socialista não é excelente, é apenas tomarense. A oposição também não é boa ou má, é apenas tomarense. E, tal como os cobardes anónimos, os poucos críticos de cara descoberta que ainda há, tão pouco são bons, maus ou péssimos, mas apenas tomarenses. Não adianta portanto adoptar a mentalidade de bunker, porque temos de viver cá todos.
E assim vai continuar, mesmo depois de Outubro, qualquer que venha a ser o resultado.


Regata de barcos miniatura no Nabão

No início da década de 80, professores, alunos, funcionários e encarregados de educação da então Escola Preparatória Gualdim Pais decidiram comemorar conjuntamente o Dia Mundial da Criança e o Dia Mundial do Ambiente, com uma regata de barcos miniatura no Rio Nabão. 35 anos depois, os alunos de então, agora já pais e dirigentes, resolveram retomar a iniciativa, liderados pela autarquia. Ainda bem. Oxalá seja para continuar, uma vez que estamos em ano eleitoral e pode ter-se tratado apenas de mais uma actividade de pré-campanha.


O protocolo estabelecido para o lançamento à água (o bota abaixo, em linguagem técnica) implicou o alinhamento dos barquinhos em filas na Ponte do Mouchão, e a partida por séries.


Assistência numerosa. Pais, alunos e curiosos, entre os quais muitos turistas, agradavelmente surpreendidos, porque por essa Europa fora já ninguém faz coisas assim. Problemas de segurança, sobretudo.

Fila para entregar os barquinhos. O modelo adoptado, de corrida por séries, não será o mais adequado, pois aquando da primeira largada, eram mais os barcos cá fora, ainda nas mãos dos alunos, que na água.




A cerimónia do lançamento à água foi grandiosa e bem preparada, com a numerosa assistência a fazer a contagem decrescente e logo depois a aplaudir. Houve detalhes bem curiosos, como por exemplo o da primeira foto, aquela da senhora presidente, que me abstenho de comentar em detalhe, para não ser mal interpretado...


Os barquinhos já em plena prova, com a escusada presença de canoistas, pois as embarcações não se afogavam, apesar de muito pequenas. Já a presença do bote dos bombeiros municipais foi útil, porque com tanta gente, um acidente é sempre possível, e mais vale prevenir que remediar.



Os dois primeiros barquinhos chegados à Levada. Ambos engenhosas adaptações de garrafões de água mineral. Havia também muitas embarcações tipo jangada ou multicasco, feitas com conjuntos de garrafas. Vivemos numa sociedade em que impera cada vez mais o plástico. Até na política e nas relações humanas.
Já chegámos à segunda fase. Na primeira, sobretudo na política, o que parecia era. Agora, pelo contrário, o que parece, não é. Mudam-se os tempos...

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