segunda-feira, 10 de março de 2025




Informação local e regional

Jornalismo vesgo? Ou porta-voz da extrema-esquerda local?

Leitor atento de toda a informação local e regional, sei bem que há no actual contexto apenas dois suportes ainda não controlados pelas autarquias respectivas. São O MIRANTE e o TOMAR NA REDE. Quanto a este último, não sendo estipendiado pela maioria socialista, nota-se por vezes uma evidente e exagerada influência, em termos de agenda, de gente ligada à extrema esquerda local, mais precisamente ao PCP/BE. É inconveniente dizer isto nesta altura, mas as coisas são o que são. A verdade deve impôr-se sempre.
Acabo de ler no Tomar na rede isto: Câmara pavimenta estrada de acesso à Tema Home | Tomar na Rede Que vos parece? Bom jornalismo informativo? Ou uma reles denúncia, procurando pôr na praça pública cavilosamente a honorabilidade de uma empresa privada e do presidente da Câmara substituto, bem ao estilo habitual da extrema esquerda local?
Está em causa a enorme quantia de 30 mil euros, numa empreitada em terreno camarário, cedido a uma empresa privada. Um abuso evidente, que pode dar lugar a outros, pois poderá haver mais particulares que irão pedir a mesma benesse, diz a notícia. Pois seja. Pão pão, queijo queijo! Mas então como explicar a falta de enquadramento, e o que está para trás em termos de silêncio informativo sobre matéria idêntica? Noutros termos, a presidente anterior por diversas vezes "fez filhos em mulher alheia" e a imprensa local e regional não anotou nada de anormal. Porquê? Não havia eleições à vista?
Relembrando. No tempo de Anabela Freitas, que tinha um acordo não escrito com a extrema esquerda unida (PCP/BE), assim uma espécie de geringonça de trazer por casa, para conseguir os votos favoráveis necessários na AM, houve empreitadas e projectos importantes em edifícios fora da alçada da autarquia, sobre os quais Tomar na rede nunca informou devidamente, e os outros órgãos tão pouco. Ficaram-se sempre pela versão oficial. 
Refiro as obras de quase 2 milhões na igreja de S. João Baptista, propriedade da DGPC gerida pela Igreja católica, a reparação dos Pegões altos, com um custo de 600 mil euros, agora na dependência da Museus e Monumentos de Portugal, EP, e o acordo de comodato com a Irmandade Franciscana de Tomar, uma associação privada, proprietária ilegal de parte do Convento de S. Francisco, para recuperação do citado monumento, incluindo o telhado, coisa para um gasto de mais uns milhões de euros. 
Porque será que a informação local e regional, incluindo o Tomar na Rede e O Mirante, nunca noticiaram de forma detalhada tais anomalias? Porque o Estado, a Museus e Monumentos de Portugal, EP e a Irmandade Franciscana de Tomar são instituições respeitáveis, e a Tema Home uma reles empresa privada em busca de lucro? Ou o tal acordo não escrito com a extrema esquerda local caducou, pelo que abriu a "época da caça" e a habitual campanha de "semear merda", tão ao gosto de certas cabeças nabantinas?


1 comentário:

  1. Nos países desenvolvidos a comunicação social assume-se politicamente, nos EUA, por exemplo, as televisões são todas anti-Ttump excepto a FOX que é completamente pró-Ttump, não diz uma palavra contra...

    Em Portugal o jornal Record é Sporting e a bola é Benfica, toda a gente sabe. Não há nada de mal em o TNR ser anti câmara e pró-PSD. Eu nem sei como é que o TNR sobrevive, apesar de ser um projecto inovador!!!

    Se calhar nem foi a câmara a pavimentar mas sim a junta, aquilo é .uma salganhada em que a câmara e a junta, especialmente a urbana têm os serviços sobrepostos. Uma vez vai um, outra vez vai o outdo, como confidenciou o presidente em .reunião de câmara, é conforme a maré!!!

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