terça-feira, 11 de março de 2025


Hotelaria turismo e economia

Tomarenses pasmados 
num mundo que pula e avança

Maior cadeia de hotéis de Espanha toma medida "radical" para conseguir trabalhadores: pagar-lhes o alojamento - CNN Portugal

📣 Sabia que o IPDT – Turismo estará presente na BTL 2025? - anfrarebelo@gmail.com - Gmail

 Segundo a CNN Portugal (clicar no link acima), Meliá. a maior cadeia hoteleira espanhola decidiu comprar conjuntos residenciais para facultar alojamento ao seus trabalhadores, sobretudo nas Ilhas Baleares e nas Ilhas Canárias. Segundo o presidente executivo daquela empresa, Gabriel Escarrer, citado pela CNN, já não basta pagar bem para conseguir trabalhadores qualificados, há que assegurar-lhes alojamento.
A Espanha, 49 milhões de habitantes, 2º maior mercado turístico europeu, recebeu o ano passado cem milhões de turistas e deve ultrapassar essa cifra em 2025. Mesmo ao lado, Portugal com os seus 10 milhões de habitantes, ficou-se pelos 30 milhões de visitantes, um excelente resultado, quando se comparam os dois países ibéricos em termos de recursos patrimoniais e culturais.
Neste contexto, em Tomar, cada vez mais uma terreola com um excelente património histórico, que lhe pode proporcionar uma confortável renda anual, se bem explorado, um assíduo comentador do blogue Tomar na rede insiste que o turismo não é solução para o desenvolvimento económico, porque apenas faculta empregos pouco qualificados e  mal pagos. Pelo jeito, o patrão da Meliá, Gabriel Escarrer, está enganado quando afirma que "já não basta pagar bem para conseguir trabalhadores qualificados"...
Estava nisto quando recebi mais uma newsletter da IPDT - Turismo e Consultoria, uma conceituada empresa privada portuguesa. Aí fiquei a saber que Aveiro está a candidatar os seus moliceiros a património imaterial da Unesco (oxalá com mais arte e mais sorte que os tabuleiros de Tomar, que nunca mais lá chegam), Almada apresenta o seu Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico, Vila Real de Santo António faz outro tanto, enquanto Albufeira procura a certificação como "destino turístico sustentável".
Em Tomar, eleitos e outros responsáveis pensam que tudo isso é supérfluo. Temos uma enorme bananeira, chamada Convento de Cristo, que já atrai 300 mil visitantes anualmente. Para quê mais? Só dão chatices e nem sequer temos condições dignas de acolhimento. O melhor é portanto continuar deitado à sombra da bananeira, que alguém providenciará as medidas necessárias ao previsível aumento do fluxo turístico. Fátima é só a 30 quilómetros, pelo que ainda estamos na região dos milagres.



segunda-feira, 10 de março de 2025




Informação local e regional

Jornalismo vesgo? Ou porta-voz da extrema-esquerda local?

Leitor atento de toda a informação local e regional, sei bem que há no actual contexto apenas dois suportes ainda não controlados pelas autarquias respectivas. São O MIRANTE e o TOMAR NA REDE. Quanto a este último, não sendo estipendiado pela maioria socialista, nota-se por vezes uma evidente e exagerada influência, em termos de agenda, de gente ligada à extrema esquerda local, mais precisamente ao PCP/BE. É inconveniente dizer isto nesta altura, mas as coisas são o que são. A verdade deve impôr-se sempre.
Acabo de ler no Tomar na rede isto: Câmara pavimenta estrada de acesso à Tema Home | Tomar na Rede Que vos parece? Bom jornalismo informativo? Ou uma reles denúncia, procurando pôr na praça pública cavilosamente a honorabilidade de uma empresa privada e do presidente da Câmara substituto, bem ao estilo habitual da extrema esquerda local?
Está em causa a enorme quantia de 30 mil euros, numa empreitada em terreno camarário, cedido a uma empresa privada. Um abuso evidente, que pode dar lugar a outros, pois poderá haver mais particulares que irão pedir a mesma benesse, diz a notícia. Pois seja. Pão pão, queijo queijo! Mas então como explicar a falta de enquadramento, e o que está para trás em termos de silêncio informativo sobre matéria idêntica? Noutros termos, a presidente anterior por diversas vezes "fez filhos em mulher alheia" e a imprensa local e regional não anotou nada de anormal. Porquê? Não havia eleições à vista?
Relembrando. No tempo de Anabela Freitas, que tinha um acordo não escrito com a extrema esquerda unida (PCP/BE), assim uma espécie de geringonça de trazer por casa, para conseguir os votos favoráveis necessários na AM, houve empreitadas e projectos importantes em edifícios fora da alçada da autarquia, sobre os quais Tomar na rede nunca informou devidamente, e os outros órgãos tão pouco. Ficaram-se sempre pela versão oficial. 
Refiro as obras de quase 2 milhões na igreja de S. João Baptista, propriedade da DGPC gerida pela Igreja católica, a reparação dos Pegões altos, com um custo de 600 mil euros, agora na dependência da Museus e Monumentos de Portugal, EP, e o acordo de comodato com a Irmandade Franciscana de Tomar, uma associação privada, proprietária ilegal de parte do Convento de S. Francisco, para recuperação do citado monumento, incluindo o telhado, coisa para um gasto de mais uns milhões de euros. 
Porque será que a informação local e regional, incluindo o Tomar na Rede e O Mirante, nunca noticiaram de forma detalhada tais anomalias? Porque o Estado, a Museus e Monumentos de Portugal, EP e a Irmandade Franciscana de Tomar são instituições respeitáveis, e a Tema Home uma reles empresa privada em busca de lucro? Ou o tal acordo não escrito com a extrema esquerda local caducou, pelo que abriu a "época da caça" e a habitual campanha de "semear merda", tão ao gosto de certas cabeças nabantinas?


domingo, 9 de março de 2025

Imagem copiada de Tomar na rede, com os nossos agradecimentos.

Turismo e campismo

O protesto mudo dos caravanistas

Toca a formar em quadrado | Tomar na Rede

A imagem supra foi enviada por um leitor não identificado ao Tomar na rede, que a publicou com um curto comentário (link supra). Dele se pode deduzir que o jornalista não conseguiu ou não pretendeu colocar-se na pele dos turistas ou visitantes. Isto porque, sendo certo que a técnica da formação em quadrado é um tipo de defesa desde sempre, mesmo no campo de batalha, facilitando ao mesmo tempo o convívio entre os defensores, como é referido,  faltou a meu ver acrescentar outras ideias importantes.
Formar quadrado num pequeno parque de estacionamento, que não foi previsto para caravanas nem pesados, mostra uma evidência: -os visitantes não se sentem em segurança ali, assim protestando veladamente contra tal situação envolvente, adoptando uma posição defensiva por reflexo condicionado.
Acessoriamente, ao preferirem formar em quadrado num aparcamento normal, aproveitando a circunstância de não haver outros utentes do local, mostram que o chamado parque municipal de caravanismo não dispõe de condições mínimas, designadamente em termos de segurança, por ser muito isolado e não ter vigilância durante a noite. Se assim não fora, teriam preferido certamente ir para lá, para terem sombra e instalações sanitárias mais próximas.
Resumindo para concluir, ao formarem em quadrado, os caravanistas, que devem ser sobretudo portugueses nesta altura do ano, estão-nos a dizer sem falar que já não há em Tomar nem segurança nem condições de acolhimento como antigamente. Uma nódoa e das grandes na nossa reputação, como cidade de turismo Património da Humanidade. E esta nódoa vai circular por aí de boca em boca, afastando pouco a pouco muitos outros potenciais visitantes, sem que depois se venha a saber porquê.
Mas os senhores eleitos e outras cabeças locais vão se calhar alegar, como é costume, que está tudo bem e que se trata mais uma vez de "dizer mal". Pois seja. Nunca fui nem sou caravanista, pelo que não me sinto prejudicado. Mas pouco a pouco, devido ao ambiente, vou-me considerando mais turista na minha própria terra-berço. Coisas da velhice, certamente.



sábado, 8 de março de 2025

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Problemas locais

O Nabão poluído e a Tejo Ambiente

O MIRANTE | Presidente da Câmara de Ourém pondera saída da Tejo Ambiente

Tudo parece indicar que nos encaminhamos para mais uma saga tomarense, na sequência da mãe de todas as sagas lusitanas -a escolha da localização do futuro aeroporto de Lisboa, que já se arrasta há mais de 50 anos. É obra. 
No vale do Nabão somos relativamente mais comedidos. A poluição do nosso rio é fenómeno com mais de meio século, mas só  desde que os socialistas são maioria camarária é que houve promessas, infelizmente vãs, de solução do problema. Que pelos jeitos vai tardar ainda muitos e bons anos, pois o presidente substituto já foi dizendo, em recente entrevista, que a situação do Nabão já foi bem pior. Para bom entendedor...
Com o Nabão pendente, a anterior presidente arranjou outro bico de obra, ao que consta agora, contra a vontade de alguns seus camaradas. Acabou com os SMAS, transferindo para uma nova empresa intermunicipal todas as suas funções e o respectivo corpo de funcionários, estes com direito de opção. Alguns não foram, outros já regressaram à origem.
Tenho a ideia que, numa outra terra, com outra gente e outra dimensão, logo aí a pergunta básica e imediata teria sido PORQUÊ? Infelizmente em Tomar, ninguém a formulou publicamente, pelo que continuamos sem saber o que terá levado a então presidente da Câmara a amputar uma parte do município, e logo a que mais receitas mensais envolve.
Tornou-se evidente, depois do parto na nova empresa, que a senhora em questão terá celebrado igualmente uma espécie de pequena geringonça com a extrema esquerda local. É pelo menos o que se pode deduzir dos sucessivos votos favoráveis da CDU e do BE na AM, nomeadamente quando se tratou de transferir verbas adicionais, a título de capital fixo, para a nova empresa.
Desafortunadamente, tendo conseguido ludibriar os tomarenses, os outros municípios envolvidos, e até conhecidos políticos locais, a ex-presidente acabou confrontada com a triste realidade, quando já está longe: -sucedem-se as roturas, as interrupções de fornecimento, as obras mal calculadas e os erros de gestão, próprios das entidades em início de vida.
Numa reviravolta inesperada, manifestamente fomentada pela extrema-esquerda, a AM votou contra o novo tarifário da Tejo Ambiente, que antes tinha sido ajeitado para facilitar o voto favorável. O resto é conhecido. Protestos de parte a parte, incluindo choque de militantes entre o PSD Tomar e o PSD Ourém (clicar no link supra), a convocatória de uma AM extraordinária para debater a querela, e a CDU exigindo agora a saída da Tejo Ambiente e o regresso dos SMAS. Apetece dizer, que mau ambiente por causa da Tejo Ambiente!
Segundo estabeleceu o Lavoisier, há mais de dois séculos, "as mesmas causas, nas mesmas condições exteriores, produzem sempre os mesmos efeitos". Parece por isso prioritário, em vez de andar a entreter-se com comunicados, conferências de imprensa e sessões extraordinárias do parlamento municipal, conseguir determinar previamente e com precisão, que causa ou causas levaram a ex-presidente a decidir a extinção dos SMAS, com custos elevados para o município. 
Só depois, em função dos resultados, será possível encontrar uma solução aceitável e sólida para a Tejo Ambiente. O simples retorno aos SMAS é um sonho ideológico da CDU e acólitos, legítimo sem dúvida, mas que não resolveria nada, uma vez que continua a ignorar-se qual a problemática que terá forçado Anabela Freitas a cometer tal erro crasso.



sexta-feira, 7 de março de 2025


A gamela dos pobres

Entre o segredo e a gabarolice

TOMAR - Cerca de 300 pessoas beneficiam do RSI. Quase metade não tem condições para ingressar no mercado de trabalho - Rádio Hertz

É do conhecimento geral que temos um executivo municipal avesso à informação. Para aquela gentinha é tudo secreto, confidencial, reservado, sigiloso e de uso restrito. Mesmo quando estão obrigados por lei a facultar o acesso aos documentos administrativos, fazem de conta que não sabem de nada. Acusam a recepção do pedido e ficam-se por aí. 
Evitam de negar, pois há casos bem conhecidos. A começar por quem escreve estas linhas, que aguarda há mais de um ano acesso a dois processos. E depois, paulatinamente, de tempos a tempos, a gabarolice impõe-se, um eleito sente necessidade de mostrar serviço, e lá vem, a conta gotas, alguma informação até aí sigilosa, muito incompleta, mas mesmo assim algo esclarecedora.
Foi o que aconteceu agora com a srª vereadora dos assuntos sociais, igualmente vice da edilidade. Numa das recentes reuniões do executivo anunciou (ver link supra) que os serviços sociais da Câmara distribuem o RSI -Rendimento Social de Inserção, a 278 residentes no concelho, entre os quais 134 com menos de 50 anos e que podem trabalhar, mas não trabalham, e 144 outros, inválidos para o trabalho, sem que se adiante porquê ou quem lhes atribuiu essa classificação.
De resto a informação é bem escassa, para além dos totais já referidos. Nível de estudos? Habilitações profissionais? Já trabalharam? Onde nasceram? Quantos são ciganos? E estrangeiros? Era bom era! Nem sequer se consegue saber a composição por sexos, se calhar para evitar a indicação de indeterminado.
Ficamos também sem saber onde moram, se sozinhos ou acompanhados, se pagam renda, água e luz, já que de impostos estão dispensados forçosamente. Tal como não sabemos se estão obrigados a procurar emprego, a frequentar cursos de formação ou a trabalhar em tarefas comunitárias. Ficará para melhor ocasião. 
Entretanto a srª eleita avançou que há 200 outras pessoas com dificuldades, a receber auxílios diversos da autarquia. Mesmo se não convém à Câmara, era bom apurar de onde veio esta gente e há quanto tempo residem no concelho, para mais tarde poder comparar. Com o aparente êxito do realojamento dos do Flecheiro, Tomar tem boas hipóteses de vir a ser o porto de abrigo de cada vez mais alegados desfavorecidos, em busca de comida, de casa e de rendimento mensal sem necessidade de emprego, porque "Trabalhar é bom para o preto", dizia-se antigamente lá pelas colónias, e vender o voto é muito menos cansativo... 
















quinta-feira, 6 de março de 2025

Cem milhões de euros anuais para sustentar o órgão e os respeitáveis deputados da nação.

Eleições

Parolos deslumbrados 
armados em ricos com os euros de Bruxelas

Somos assim, e não parece haver grande coisa a fazer para lograr alterações comportamentais substantivas. Disse há dois milénios aquele romano que nos visitou, haver no oeste do território um povo -os lusitanos- que nem se sabem governar, nem querem que os governem. Infelizmente, não parece ter havido grande evolução em mais de vinte séculos. Ainda somos assim, em grande parte.
Numa situação que intriga a Europa inteira, temos desde há mais de um ano um parlamento com 60% de eleitos de direita, contra logicamente 40% de esquerda, que vai provocar a queda de um governo de direita, ao votar contra uma moção de confiança. Tudo porque as direitas não se entendem, preferindo algumas votar junto com as esquerdas. Baralhado?
São apenas, em grande parte, parolos deslumbrados com os euros de Bruxelas, sem mundo nem arcaboiço para a grande política. Se assim não fora, teriam matutado antes nos inconvenientes da rejeição da moção de confiança que Montenegro resolveu apresentar, por lhe cheirar a folgada vitória eleitoral. Será mesmo assim?
Governantes um bocadinho mais preocupados com as finanças e outros problemas do país, teriam concluído ser melhor aguardar mais alguns meses para provocar a queda do governo, de forma a conseguir-se a junção das eleições legislativas com as previstas autárquicas, lá para Setembro ou Outubro. Demasiado exigente? Isso era pedindo a junção dos três escrutínios, previstos nos próximos 8 meses: legislativas em Maio, autárquicas em Outubro, presidenciais em Janeiro 2026.
Poupava-se muito dinheiro fazendo um três em um, mas isso é coisa para países de gente pobre, e nós somos abastados graças aos abundantes recursos prodigados pela UE. Ou temos essa mania. Além disso, a junção de pelo menos duas consultas eleitorais numa só, teria outro efeito benéfico, pelo menos no concelho de Tomar.
Se os leitores bem se lembram de leituras recentes aqui no blogue, nota-se uma diferença de participação eleitoral da ordem dos 16% entre as municipais de 2021 e as legislativas de 2024. O que representa no concelho de Tomar cerca de cinco mil eleitores que não foram votar em 2021. É muito. Sobretudo na freguesia urbana, em que mais de metade (51%) se abstiveram.
Procurando poupar, conseguia-se também, é suposto, que juntando as duas consultas, a participação eleitoral aumentasse significativamente, pois ninguém está a ver um eleitor votar nas legislativas e abster-se nas autárquicas, ou vice-versa, se em simultâneo. Mas isso era pedir demasiado a eleitos mais preocupados com parlapié, putas e vinho verde, como disse o holandês da Comissão Europeia, aqui há tempos.
Nós portugueses somos assim. Salvo raras excepções, nem esquecemos nem aprendemos nada. E o Mundo não espera por nós...




quarta-feira, 5 de março de 2025

Carnaval 2025 no Rio de Janeiro. Aspecto do sambódromo.

Desfiles de Carnaval

Carnavais e razão a mais

Foi mais um ano em que tive o privilégio de assistir em simultâneo, de calções e sandárias, e com 29 graus, a vários carnavais, directamente ou via TV. Uma maravilha. Antes de mais, uma constatação. Não sua enorme exuberância e variedade, o Brasil é outra coisa!
Há esses portentos que são o Carnaval no Rio, em S. Paulo, Recife ou Salvador, que arrastam multidões, e depois milhares e milhares de desfiles neste imenso país, com chuva como na Europa, mas com temperatura agradável, pois por aqui é o verão e chove. Coisas do hemisfério sul, que nos mapas está sempre por baixo.
Sem pretender entrar demasiado em questões de grandiosidade e de mentalidade, pois tanto no Rio como em S.Paulo, e se calhar noutras capitais, desfilaram blocos e escolas de samba com mais de 8 mil figurantes cada,  há um aspecto comum a todas essas manifestações: o pessoal faz a festa e desfila sobretudo para se divertir. Não querem saber se a coisa atrai ou não muitos visitantes. Pretendem, isso sim, que o bloco ou escola não fique mal na fotografia, em termos de animação. 
Há competição implícita entre os grupos, com júri e classificação pelo menos em S. Paulo e no Rio de Janeiro, onde desfilaram 12 blocos de categoria extra ou especial, na Marquês de Sapucaí, o sambódromo da antiga capital do país, uma longa avenida com grandes bancadas de ambos os lados, em que os lugares não são nada baratos. Em S. Paulo, a escola que ganhou, a Rosas de Oiro, acabou assim com um jejum de 15 anos. E nunca desistiram. No Rio a apuração, como dizem por aqui, foi hoje quarta-feira. Venceu a escola Beija-flor. É a sua 15ª vitória em dezenas de anos de participação.
Enquanto isto, ver na NET uns videos do carnaval em Tomar deixou-me meditabundo. Já se sabe que é outra coisa, outra gente, outra atitude, outra mentalidade. Bem sei que chove e faz frio. Mas mesmo assim, nota-se que falta alegria, falta empenhamento, falta espírito competitivo. É tudo um bocado triste, forçado, só para dar nas vistas e sem olhar muito à qualidade. Pior ainda, ao lerem estas linhas, actores e responsáveis vão-me injuriar mais uma vez, culpando-me por dizer mal de tudo e de todos. Nem lhes passa pela cabeça que, mesmo que tal fosse verdade, faria parte das minhas liberdades fundamentais. E desde que não ofenda ninguém deliberadamente, qual é o problema? Excesso de intolerância, é o que é.
Talvez vá sendo tempo, creio eu, nesta como noutras questões, de os bem-pensantes tomarenses e tomaristas, sempre cheios de bem senso e de razão, começarem a considerar a hipótese de simplesmente padecerem de excesso de orgulho, de conformismo, de razão a mais, o que os impede de ouvirem os outros, quanto mais agora de debater ideias com serenidade. No fim de contas, regra geral, nem são descendentes dos navegadores de antanho, como muitos pensam, mas dos que foram ficando à sombra do castelo. E isso nota-se, mesmo séculos mais tarde...


terça-feira, 4 de março de 2025


Água e saneamento

A salganhada da Tejo Ambiente

Recebeu TAD3 um longo comunicado do PSD-Tomar, que se agradece mas não se publica, por já ser do domínio público e para melhor esclarecimento das partes envolvidas e do público em geral. Aqui bem longe de Tomar, com agradáveis 29 centígrados todos os dias, há a sensação de que a salganhada Tejo Ambiente é tão complicada que nem todos os implicados de mais perto percebem bem qual é o seu papel na peça, ou sequer qual é a peça.
Com o único intuito de ajudar, eis a visão de TAD3, com a ajuda dos satélites europeus.

1 - O problema

Tal como nos anos 80 do século passado, verifica-se que a Câmara de Tomar não consegue gerir capazmente os vários serviços públicos cuja exclusividade detém por lei. Nos idos da primeira Aliança Democrática houve a questão da dívida colossal do Município à fornecedora de electricidade de então, resolvida com a transferência da rede e da concessão para a EDP. Quase meio século depois, pode dizer-se que tudo correu bem, uma vez que não há queixas. de funcionários nem de consumidores.
Temos agora uma situação semelhante com a distribuição de água. Não há grandes dívidas, mas uma perda constante de metade da água comprada, devido a anomalias numa rede distribuidora obsoleta e a roubos. Incapaz de resolver o problema de outra forma, Anabela Freitas conseguiu transferir a batata quente para uma nova empresa intermunicipal, a Tejo Ambiente, que não parece ter pernas para andar porque:
a) - há dois sócios macro e quatro sócios micro;
b) - o maior dos sócios macro tem parte dos ovos (a distribuição de água) debaixo de outra galinha chamada BE WATER, a quem compra a água mais barata;
c) - o outro sócio macro tem graves problemas com perdas de rede, ultrapassáveis apenas com investimentos de milhões, que a Tejo Ambiente não tem;

2 - As diferentes posições

A - Ourém: preside nesta altura, e já anunciou que não tem nada que levar com os problemas dos outros, pelo que pondera abandonar a médio prazo a Tejo Ambiente;

B - Maioria PS: considera que foi correcta a extinção dos SMAS e a transferência dos serviços para a Tejo Ambiente. Apenas quer que os consumidores tomarenses continuem a pagar sem reclamar, pois é também para isso que a Câmara lhes faculta eventos à borla, que alguém tem de pagar;

C - PSD - Tomar: Entendem igualmente que a transferência dos SMAS para a Tejo Ambiente foi correcta e se deve manter, mas exigem mais informação, outro comportamento da nova empresa, fim das sucessivas avarias na rede, e manutenção do tarifário aprovado na AM. Quanto às elevadas perdas de rede, acham que depois logo se vê.

D - Extrema-esquerda: Agora livres dos compromissos da geringonça local até à eleições, podem dizer abertamente o que pretendem -o fim da Tejo ambiente e a imediata refundação dos SMAS, que nem eram assim tão maus.

Parece ser isto, visto de longe. Agora, cada interveniente fará o favor de assumir as suas responsabilidades, tendo em conta que os eleitores vão pronunciar-se em Outubro próximo.
 



segunda-feira, 3 de março de 2025


Promoção turística e Feira de Santa Iria

A surpresa desagradável dos profissionais 
e a megalomania retaliatória dos autarcas

Roadshow d’Os Especialistas foi um êxito. Agora segue-se a presença na BTL com stand próprio e seis empresas - Turisver

TOMAR - Feira de Santa Iria 2025. Câmara confirma 'Xutos & Pontapés' e deixa claro que não tem intenção de colocar entradas pagas na Várzea Grande - Rádio Hertz

Insistem em andar por aí umas aventesmas conhecidas, a debitar tretas, lérias e calúnias sobre este blogue, o que leva a começar pelos links supra, de forma a garantir mais uma vez que todo o conteúdo de TAD3 poderá não ter grande qualidade, mas é autêntico, genuíno e sem segundas intenções, não sendo portanto simples reprodução de centrais de informação, de posições partidárias ou de autarquias.
Dito isto, vamos ao principal. Segundo a newsletter Turisver de 3 de Março, que mão amiga nos fez chegar, teve lugar mais uma edição do roadshow "Os especialistas", uma sessão de trabalho descentralizada para profissionais de turismo, desta vez no Porto, Braga, Coimbra, Tomar e Lisboa. O principal organizador do evento, Artur Sousa, declarou que esta 19ª edição foi um grande êxito, com overbooking (mais marcações do que lugares disponíveis) em todas as sessões, menos em Tomar: "A única cidade em que não se registou overbooking acabou por ser Tomar, uma cidade mais pequena, escolhida porque "também faz parte do nosso conceito ir a locais onde não haja grande número de eventos para profissionais."
Em linguagem mais directa, a única cidade onde as coisas não correram muito bem foi Tomar, o que já era aguardado, pois os profissionais de turismo sabem por experiência que em Tomar não há estruturas de acolhimento, nem mentalidade, nem vontade de implementar equipamentos básicos, e por isso muitos não vieram, para não terem problemas de estacionamento.
Neste contexto de evidente malogro relativo na área da formação turística, publica a Hertz, declarações do presidente da Câmara em exercício, que já não irritam por serem usuais. Desta vez, temos uma de nítida megalomania retaliatória (Protestam contra eventos à borla? Pois aí vai mais um e bem caro.) A maioria socialista contratou os Xutos & Pontapés, por 40 mil euros mais alcavalas, para actuarem na Feira de Santa Iria, e não tenciona cobrar entradas. Ou seja, tudo à borla, apesar de já em 2024 a Feira de Santa Iria  ter originado um prejuízo de 125 mil euros, num concelho de 34 mil eleitores. Para quê tal esbanjamento de dinheiros públicos? Para atrair turistas em finais de Outubro, fora de época portanto, quando não há estacionamento disponível nem capacidade para os acolher dignamente? Ou para comemorar devidamente a antecipada vitória do PS nas autárquicas, que terão lugar  pouco dias antes, ao que tudo indica?
Se for mesmo para comemorar uma hipotética vitória eleitoral, convém lembrar um velho provérbio americano, segundo o qual "Só se deve vender a pele do urso depois de matar o animal." É dos livros, mas esta rapaziada nova lê cada vez menos... 



domingo, 2 de março de 2025



Política local - Resultados eleitorais

Não. Os tomarenses não são todos bananas. Mas...

A distância é enorme, mas as notícias correm depressa. Sobretudo as más. Diz o retorno que caíram muito mal os dois comentários da crónica anterior, sobretudo aquele que classifica os nabantinos como bananas de má qualidade. Numa terra decadente, habitada por gente pouco tolerante (não são todos, obviamente, mas são muitos), é natural que cada um se sinta beliscado nos seus predicados ou na sua reputação.
A mim, se me apodarem de burro, ignorante, analfabeto ou mal educado, (já disseram pior), faço de conta que não oiço, ou que não leio. Porque tenho bastante mundo e alguma cultura, o que me torna tolerante, apesar de tomarense.
No caso, ao alcunhar de bananas os tomarenses, é evidente que se teve em conta que não são todos, nem lá perto, felizmente. Há por aí muito boa gente, simples, aberta, fraterna, tolerante e empenhada nas questões locais. Como em qualquer outro concelho. As percentagens é que podem variar. Apenas se pretendeu vincar o manifesto desinteresse de muitos eleitores tomarenses pelos problemas da sua amada terra. Os tais bananas de má qualidade, que regra geral se ignoram.
São muitos? Nunca se saberá, mas os novos recursos facultados pela informática permitem-nos ter uma ideia. Comparando a participação eleitoral nas autárquicas de 2021, com as legislativas de 2024, constata-se uma diferença algo surpreendente. Em Tomar, nas legislativas de 2024 foram votar 67 em cada 100 eleitores inscritos. Não é nada brilhante em relação à Alemanha, onde na semana passada votaram nas legislativas 83 em cada 100 eleitores, mas bem melhor do que nas autárquicas de 2021, em que apenas 53 eleitores tomarenses em cada 100 foram votar. Porquê? A terra não merece? Ou são os candidatos? Convinha saber, designadamente por causa das próximas, lá para Outubro.
Que justificação ou justificações para o facto dos tomarenses votarem mais nas legislativas do que nas autárquicas, quando o oposto seria o mais lógico? É suposto que conheçam melhor os candidatos à autarquia do que os candidatos a deputados. Ou não?
Os mais hábeis nestas coisas arranjarão logo argumentação adequada. Esta por exemplo: É sobretudo gente do campo, idosa, que tem os seus afazeres, está mal informada e não quer perder tempo. Pois poderá ser assim, mas a verdade é que em Tomar a maior diferença de participação eleitoral entre 2021 e 2024 aconteceu na freguesia urbana. Apenas 49 eleitores em cada 100 foram votar nas autárquicas de 2021, mas a percentagem subiu nas legislativas de 2024. 66 em cada 100 eleitores exerceram o seu direito. Porquê? O que pode explicar este manifesto desinteresse dos tomarenses urbanos pelas eleições locais, onde quase tudo se decide? E depois ficam muito ofendidos quando os alcunham de bananas? Uma diferença de 17 pontos percentuais entre 2021 e 2024, tanto na freguesia urbana como na Serra/Junceira, é obra!
Procurando evitar eventuais dúvidas e equívocos, eis o quadro geral dos resultados antes mencionados. O total indicado em cada caso refere-se à quantidade de votantes por cada 100 eleitores inscritos. A sigla partidária é do vencedor nessa freguesia em 2024.

CONCELHO DE TOMAR

Freguesias---------------------2021--------------2024

S.PEDRO - PSD--------------55-----------------65
SERRA/JUNCEIRA - PSD-54-----------------71
OLALHAS - PSD-------------58-----------------64
CASAIS/ALVI. - PSD--------58-----------------67
URBANA - PSD---------------49----------------66
ASSEICEIRA - PS-----------53-----------------67
PAIALVO - PS----------------54-----------------66
MADALENA/BES. - PS----55-----------------70
CARREGUEIROS - PS----62-----------------71
A. RIBEIRA/PED. - PS-----60-----------------65
SABACHEIRA - PS---------59-----------------60

Fonte: Resultados eleitorais oficiais 2021 e 2024

sábado, 1 de março de 2025


Novo tarifário de água, saneamento e resíduos sólidos

A Tejo Ambiente está a abusar 
O tarifário da ERSAR não tem base legal

Não sou jurista, mas sempre me bati contra os abusos e as injustiças. Na minha modesta opinião, que vou procurar fundamentar quando me pareça adequado, a Tejo Ambiente, empresa intermunicipal que assegura a distribuição de água e o saneamento no concelho de Tomar, entre outros, acaba de cometer uma evidente ilegalidade quanto ao seu tarifário para 2025.
Segundo noticiou a Rádio Hertz aqui: TOMAR - É oficial: fatura da água vai aumentar mais do que estava previsto e a Tejo Ambiente culpa Assembleia: «Não defendeu os interesses dos seus Munícipes, nem dos cerca de 106 mil utilizadores» - Rádio Hertz, a Tejo ambiente adoptou uma forma de retaliação contra o "chumbo" da proposta de tarifário para 2025 na AM de Tomar. Do tipo "já que não aprovaram uma proposta mais favorável, vão pagar de acordo com a mais gravosa". O que é confirmado na própria notícia, ao referir que a AM "não defendeu os interesses dos seus Munícipes".
Trata-se, no meu entender, de um absurdo jurídico sob a forma de abuso de poder, mas já lá iremos. Por agora, parece útil um pequeno desvio para descrever uma situação muito tomarense. Sem pretender apoucar ou denegrir quem quer que seja, antes procurando esclarecer com exemplos os cidadãos sobre os seus direitos, qualidades, capacidades e limitações reais, pois somos o que somos e não aquilo que julgamos ser, cito de novo a notícia da Hertz, acima referenciada.
Reproduzida no Facebook, na página respectiva, contava até hoje, 01/03/2025,  72 comentários, 36  compartilhamentos e 124 emogis. Há naturalmente uma maioria de opiniões contrárias e acusatórias, mas nenhum comentador referiu o que me parece óbvio, apesar de haver pelo menos um advogado no lote: a decisão da Tejo Ambiente é um claro abuso de poder, uma ilegalidade, sob a forma de um absurdo jurídico, como se passa a tentar demonstrar.
Como bem sabem os profissionais do foro, a legislação sobre  aprovação dos tarifários dos serviços a fornecer pelos Municípios, ou respectivos concessionários, é ambígua. No mínimo. A própria Tejo Ambiente, ao enviar o tarifário para aprovação na AM, reconhece implicitamente que é desta a competência para debater, aprovar ou rejeitar os preçários propostos. Todavia, ao alertar que em caso de rejeição entraria em vigor a proposta da ERSAR, menos favorável, como veio a acontecer, segundo a notícia, não só entrou em contradição consigo própria, como exerceu inaceitável chantagem sobre o parlamento municipal. Do tipo "se não votarem favoravelmente, o povo é que vai pagar."
Nos termos usuais nestas querelas políticas, quando um parlamento municipal  reprova uma proposta apresentada por um poder executivo, não se segue de modo algum que seja adoptada automaticamente, sem discussão nem votação,  outra proposta mais gravosa, venha ela de onde vier. O normal em democracia é desencadear então conversações entre as partes, de modo a alcançar-se um consenso prévio sobre um documento que consiga uma maioria de votos na AM.
Tal não tendo sido feito atempadamente, resta agora recorrer ao poder judicial, para reposição da legalidade. Como estou longe, se até lá ninguém avançar, em Junho próximo tenciono apresentar queixa contra a Tejo Ambiente no Tribunal Administrativo de Leiria, visando a anulação do tarifário entretanto em vigor, bem como o reembolso dos recibos entretanto liquidados. Que se saiba, por enquanto ainda não vivemos numa república das bananas, onde cada grande empresa faz o que lhe apetece, sem dar cavaco às tropas. E uma vez que nem o executivo camarário, nem os deputados municipais, nem os numerosos advogados e comentadores da praça parecem ter coragem para enfrentar a ultrajante situação...



Água, saneamento e resíduos sólidos -Tejo Ambiente EIM

Após 4 anos de casamento 
Ourém ameaça bater com a porta

OURÉM - Última hora! Luís Albuquerque vai propor saída do concelho da Tejo Ambiente e crítica posição do PSD de Tomar: «Com correligionários destes... » - Rádio Hertz

É tão agradável trabalhar com os tomarenses, que ao cabo de apenas 4 anos de casamento de conveniência na Tejo Ambiente, Ourém ameaça com divórcio, conforme link supra. Como se chegou a tal situação? A Tejo Ambiente é uma empresa intermunicipal com 6 sócios - Ourém (40.464 eleitores), Tomar (33.346 eleitores), Barquinha (6.410 eleitores), Ferreira do Zêzere (6.846 eleitores), Mação (5,696 eleitores) e Sardoal (3.155 eleitores).
Ou seja, a Tejo Ambiente tem dois sócios principais, Ourém e Tomar, e quatro outros tipo contra-peso, que no seu conjunto têm bastante menos eleitores que Ourém ou Tomar. Numa imagem ilustrativa, quatro crianças associadas a dois adultos. Agravando a situação, o maior concelho, Ourém,  só entra na Tejo Ambiente com o Saneamento e resíduos sólidos, pois a distribuição de água está concessionada à Be Water, uma multinacional ligada ao grupo francês SUEZ.
Foi Anabela Feeitas, com a sua política de não olhar a meios para alcançar certos fins, que engendrou esta salganhada na área da água, saneamento e resíduos sólidos, ao constatar que não conseguia controlar minimamente os SMAS Tomar. Pensou que acabando com eles, morriam as divergências.
Ao que tudo indica, Ourém só aceitou integrar uma empresa intermunicipal nitidamente desequilibrada devido a existência da ETAR oureense em território nabantino, na freguesia da Sabacheira. Certamente ignorava na época a problemática situação tomarense na distribuição de água. Metade da água comprada à EPAL nunca é facturada aos consumidores, o que significa que se perde nas canalizações demasiado antigas, ou é roubada.
Neste contexto, perante a recusa pela AM de Tomar do tarifário proposto pela empresa, e face às críticas do próprio PSD nabantino, o presidente de Ourém ameaça acabar com o casamento de conveniência, alegando que não está para aturar os problemas dos outros.
E agora? É evidente a satisfação da extrema-esquerda tomarense, cujo principal objectivo é o retorno à estaca zero -a refundação dos SMAS Tomar, sem antes resolver o grave problema das perdas de rede e de liderança efectiva. Não vai ser fácil, pois são elevados os encargos entretanto assumidos pela Tejo Ambiente, cuja liquidação será complexa e demorada.
Por outro lado, o presidente de Ourém não foi categórico. Não disse que saía ou ia propor a saída. Limitou-se a uma frase diplomática, como convém. "Estou a ponderar propor num futuro próximo a saída do concelho da Tejo Ambiente", segundo a notícia da Hertz.
Muita água vai portanto correr ainda nas torneiras, paga pela Câmara de Ourém a menos de metade do preço da Câmara de Tomar, pois os fornecedores são diferentes, e as necessidades outras, até à clarificação final da situação. Para já, resta aguardar as autárquicas, lá para Outubro, o tal "futuro próximo" de que fala Albuquerque. Quanto às enormes perdas de rede no concelho, os consumidores tomarenses vão continuar a pagar e não bufar, porque esta Câmara PS é uma maravilha, que até nos dá tantos concertos à borla, e festas caríssimas, e medalhas, e subsídios, e casinhas de renda económica, e tudo e tudo. Vivó PS!