Usualmente, Tomar a dianteira 3 não se mete nas questões de desporto, sobretudo de futebol, um mundo excessivamente complexo em todos os sentidos. Desta vez porém, a ocasião é demasiado excitante para a deixar passar sem um comentário. Corrosivo, como convém.
Comandado pelo nosso conterrâneo João Henriques, (neto do Bernardino da taberna, ali na esquina da Rua de S. Sebastião, frente ao turismo municipal, onde agora está um prédio moderno de habitação e serviços), o Paços de Ferreira infligiu ao Porto a primeira derrota no campeonato. Excelente portanto para o seu treinador, filho do amigo João Bernardino.
Foto Fábio Poço/Global imagens
O pior é que aquilo parece que nem foi um jogo de futebol. Fala-se de anti-jogo deliberado e o próprio técnico vencedor admitiu, refere o Expresso curto, que houve apenas 40 minutos de jogo útil nos 90 regulamentares. É obra! Na mesma onda, o treinador do Porto, acrescenta a mesma fonte, naturalmente agastado com o desaire, declarou que se estivesse a ver o jogo em casa, pedia o reembolso à Sport Tv.
Para os tomarenses, esta vitória de João Henriques, apesar do anti-jogo, é um sinal de esperança, por assim dizer uma luz ao fundo do túnel. Ficou demonstrado, com um exemplo prático, que a usual postura tomarense, não faz nem deixa fazer, não concorre nem deixa concorrer, não joga nem deixa jogar, não coisa nem sai de cima, afinal também tem as suas vantagens, desde que se saiba usar de forma adequada. O F.C. do Porto que o diga!
Parabéns Ganda João!!!
Não sabia que este senhor era tomarense - um tomarense à maneira! Fez um discurso no final do jogo que deixou o mundo do futebol profissional luso assarapantado. Uma pedrada no charco. Também bato palmas.
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