Roubo de computadores e relógios na Worten -Tomar
Dois assaltos
que podem vir a explicar muita coisa?
A notícia é do Tomar na rede, sempre na vanguarda da informação local, quando tal lhe é permitido:
Em resumo sintético, três rapazes e uma rapariga roubaram computadores e relógios em pleno dia, na loja Worten de Tomar, e fugiram numa viatura que os aguardava. Lê-se a seguir que assalto semelhante ocorreu na Worten da Sertã. Serão os mesmos autores?
Numa altura em que se sucedem roubos e outros actos de vandalismo em plena cidade, cidadãos reclamam a instalação urgente de vigilância electrónica permanente e são confrontados com uma estranha situação. Há um protocolo para a instalação da referida vigilância, assinado em 2023, mas um ano depois a Câmara e a PSP ainda não chegaram a acordo quanto ao material a instalar. Roubaram catalisador de carro estacionado no parque da estação | Tomar na Rede
Será que alguém estará interessado em dispositivos de vigilância cuja qualidade não permita afinal identificar ninguém? A pergunta é legítima, quando se pensa em certos incidentes, como por exemplo uma série de furtos em pleno dia numa loja da Corredoura, em que a informação local às ordens nunca identificou cabalmente as ladronas, que muitos viram fugir Corredoura abaixo, e de resto os donos da loja também nunca apresentaram queixa, vá-se lá saber porquê.
Surge agora este par de assaltos em pleno dia, com quatro ladrões mais um comparsa à espera no carro de fuga. Apesar de, pelo menos em Tomar, o agente da PSP no local os ter visto, segundo a notícia, e de haver imagens de videovigilância, é bem provável que nunca venha a ser possível identificar cabalmente os ladrões, devido a imprevistos vários. Em qualquer caso, se forem da etnia calé, a informação local está condicionada por normas camarárias que a impedem de esclarecer cabalmente a situação quanto a identificação completa dos cidadãos implicados, naturalmente inocentes até prova em contrário. Agora resta aguardar, mas os antecedentes não são nada encorajadores. De resto, sempre atenta às tendências meteorológicas da Praça da República, a Rádio Hertz já vai escrevendo "Acredita-se que os intervenientes não são de Tomar." Está-se mesmo a ver em que se baseia a crença.
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