quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Nada sobre Tomar

Era forçoso que viesse a acontecer. Chegar o dia em que, sem tema para alargar, decidisse nada escrever sobre Tomar, minha amada terra. Calhou ser hoje, o que me levou a considerar a hipótese de os meus poucos leitores habituais poderem ficar preocupados com o inesperado silêncio. Procurando remediar, aqui vai a explicação. Estou bem. Apenas sem tema nem ideia de tema para desenvolver. Peço desculpa.
Tenham um bom dia, com saúde e muita alegria.

5 comentários:

  1. Bom dia. Há dias assim, sem imaginação ou vontade. Como seguidor habitual do seu blog, deixo aqui uma sugestão de tema: os semáforos da Rua de Coimbra encontram-se inoperacionais há 8 dias. Isto numa das principais artérias da cidade, num cruzamento seguido de uma lomba e onde, mesmo com semáforos, não são raros os acidentes. A Rua de Coimbra, diga-se de passagem, é na verdade uma avenida, com boa ar, arranjada mas pouco amiga da cidade: larga, recta e convidativa a velocidades pouco adequadas ao centro de uma cidade, o que a faz insegura para quem a atravessa a pé. Em termos urbanísticos, deviam os técnicos e políticos ter acautelado a circulação pedestre e viária, atendendo aos cruzamentos existentes, com separadores para acautelar a segurança de quem nela circula, a pé ou de carro, até porque a largueza da via permitia outras soluções que não a de uma quase via rápida. Mas assim não sendo, ao menos arranjem o semáforo em tempo útil. 8 dias intermitente, num local onde muitos dos que circulam na Rua de Coimbra julgam-se com direitos absolutos de passagem, ignorando as regras de prioridade, só pode ser um convite a acidentes graves. Só ontem assisti a 2 quase-acidentes, no espaço de 10 minutos.

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    1. Obrigado pelas suas amáveis palavras.
      Quanto ao caso dos semáforos, trata-se apenas de mais um exemplo da progressiva degradação da qualidade de vida em Tomar. O que não me surpreende porquanto temos uma câmara à imagem de certos exércitos. Tem generais a mais, mas faltam-lhe soldados e sargentos especialistas. Além disso, estamos infelizmente numa terra onde abundam casos de síndrome manuelina. Gente que gosta e cuida do supérfluo mas despreza sempre o essencial. Como na Janela do capítulo. O fundamental é a janela, mas todos olham é para a ornamentação que a envolve.
      Aí na Rua de Coimbra, trabalharam para o supérfluo, mas esqueceram o essencial -as rotundas, para facilitar a circulação e forçar a redução da velocidade. Simples esquecimento fortuito? É claro que não. Nas anunciadas obras na entrada sul da cidade estão previstas duas (!!!) pistas cicláveis, enquanto a indispensável rotunda da ARAL vai continuar a aguardar melhores dias. E logo à ilharga vão estragar a Várzea grande, requalificando-a, em vez de instalarem uma rede de saneamento capaz no sector entre a Rua direita e a Rua do Pé da Costa.
      Temos infelizmente autarcas que apenas se preocupam com a imagem, a ornamentação, o espectáculo. E como os esgotos não se vêem...

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  2. Seiscentos escritos no corrente ano é obra!
    Adquiriste o estatuto de personalidade da cidade, bem mereces uma rua com uma placa com o teu nome enquanto cá andares, por baixo do qual o Professor Luís Graça encontraria as palavras certas para te definir. Sugiro que um grupo de tomarenses apresentem à CMT essa proposta.

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    1. Deixa-te de brincadeiras. Enquanto for vivo e tiver a cabeça a funcionar, farei o possível para evitar isso que dizes ou algo parecido.
      Não mereço coisíssima nenhuma porque me limito a cumprir aquilo que considero ser um dever de cidadania. E ninguém me encomendou o sermão.

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  3. Tenho impreção que estou deslocado.vivi nesta terra tudo o que um gajo da minha idade podia viver, aprender a nadar com o velho Jacob no rio Nabão, lanches no Patricio ou no Zé matreno, tardes calmas na easplanada da primorosa, enfim terminar a noite umas imperiais no Acácio, tudo na boa antes de irmo para o cine esplanada um jogo de matrecos no Várzea, agora regrssei de vêz a esta terra o que vejo é nada, quem manda nesta minha terra são aqueles que dizem que sâo excluidos, pobre terra pobre gen te.

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