sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Metáforas e anexins na Várzea pequena

Que a Várzea pequena faz parte do Bairro das flores, quase todos os tomarenses sabem. Que por ali há várias metáforas e muitos anexins, isso já é menos sabido. Vamos então a alguns exemplos, com a ajuda de imagens.

Palmeiras trigémeas. Um só caule inicial para três filhas. Tal como acontece na vida em geral, mesmo quando irmãos, os humanos diferem. Uns crescem mais, outros alargam mais. Neste caso, a irmã mais crescida e mais delgada, mais fina em suma, nem sequer faz muita sombra às outras. Uma perfeita representação da geringonça. O maior partido, o PS, bem acomodado com os dois mais pequenos, praticamente da mesma altura, mas o do lado direito um pouco mais encorpado que o outro. Alimentação sindical.



Os gigantes também se abatem. Eis o que resta das três palmeiras tamareiras com mais de um século de existência, que ornavam o jardim da Várzea pequena. Bastou a acção persistente e eficaz de um pequeno verme -o escaravelho vermelho, predador originário do extremo-oriente- para provocar o derrube de todas as palmeiras tamareiras existentes na região e no país. 
Um aviso para os políticos que temos. Por muito grandes que sejam e muito alto que estejam, um dia virá o predador que irá provocar o seu derrube. No caso do outro, foi uma cadeira com um pé carunchoso. Caruncho portanto. Que alguns anos mais tarde, em Abril, originou também o derrube do regime.




As imagens, colhidas à entrada da Estrada do Prado, dispensam grandes comentários. Bastam alguns provérbios ou anexins: Mais vale prevenir que remediar; o seguro morreu de velho; homem prevenido vale por dois; Tomar é uma terra segura, mas nunca se sabe; ajuda-te e Deus te ajudará; cautela e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém; nunca fiando.

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