sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Desmazelo, sujidade e óleos rançosos


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Todas as empresas carecem de uma licença governamental, ou de um alvará camarário, para poderem operar, servir os seus clientes. A posse dessa licença, governamental ou municipal, implica que a entidade sua detentora cumpra determinadas normas legais, entre outras na área da higiene. Da limpeza mais concretamente. Como se explica então que a empresa encarregada da recolha dos resíduos sólidos e líquidos no concelho de Tomar possa continuar a utilizar recipientes como estes?: (Clique sobre a imagem para ampliar.)









Os exemplares fotografados, que são a quase totalidade dos existentes na cidade, mostram bem o estado de desleixo, de falta de respeito pelos cidadãos a que chegou a citada empresa. Há quanto tempo é que estes contentores não são limpos nem desinfectados?  Há quanto tempo é que a calçada circundante não é lavada? Assim como estão, imundos e a cheirar a ranço, até num bairro de Bombaim, Nairobi ou Tegucigalpa seriam uma vergonha. Quanto mais agora na Europa, mesmo do sul.
Tratando-se de uma empresa contratada pela Câmara de Tomar, durante quanto  tempo mais vai a nossa autarquia consentir este gritante desmazelo, esta evidente pouca vergonha e falta de respeito pelos cidadãos pagadores de impostos e taxas municipais?
Pensarão que só lhes cabe receber, devendo a autarquia ou os munícipes pagar e executar as tarefas ? Julgarão que o facto de darem emprego ao anterior presidente da câmara os isenta do cumprimento das suas obrigações contratuais? Será apenas o resultado inevitável de terem administradores a mais e trabalhadores a menos? 

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